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Nova epidemia de zika preocupa médicos de Pernambuco

O Estado registra uma epidemia de arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos) e os números superam o do mesmo período no ano passado

Nova epidemia de zika preocupa médicos de Pernambuco
Notícias ao Minuto Brasil

21:49 - 10/02/16 por Notícias Ao Minuto

Brasil Alerta

Os médicos de Pernambuco estão preocupados com uma

nova epidemia de altas proporções de

zika,

chikungunya

e dengue. De acordo com reportagem da BBC Brasil, o

Estados registra o maior

número de casos suspeitos e confirmados de microcefalia.

A publicação revela que,

desde o início de janeiro,

o número de casos caiu. No entanto, essa queda preocupa porque pode significar que os registros não estão sendo feito de maneira eficaz.

O Ministério da Saúde

está

investigando

3.670 casos suspeitos de microcefalia.

O órgão explicou que essa

mudança nos números aconteceu por conta de fatores como

a redução do pânico em relação à doença e, também aos ajustes que foram realizados nos

serviços de saúde, como o

novo protocolo para notificações.

Médicos analisam que

o alto número de bebês registrados no fim do ano passado aconteceu porque eles foram

concebidos nos primeiros meses do ano, período em que o mosquito está mais ativo.

"O número de casos novos de microcefalia caiu, se compararmos com dezembro. Atendíamos cerca de 15 novos casos por semana e agora são quatro", ressaltou

a infectologista Regina

Coeli, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, completando que

"O que vimos até agora é um reflexo de nove meses atrás, quando havia um surto de dengue,

zika

e

chikungunya. Precisamos tomar pé da situação para

que

o mesmo não ocorra daqui a nove meses".

Mesmo que essas notícias sejam boas, existe com o que se preocupar. Isso porque Pernambuco

registra uma epidemia de

arboviroses

(doenças transmitidas por mosquitos) e os números superam o do mesmo período no ano passado.

No caso da dengue, a publicação ressalta que

o crescimento em relação ao começo de 2015 chega a 190%.

"Entre novembro e janeiro tínhamos uma queda nos atendimentos, mas esse ano já estamos superlotados. O pico das viroses, que era nos meses de março, abril e maio, veio antes", disse a diretora do Hospital

João Murilo de Oliveira, Roberta

Camara.

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