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Mercado financeiro volta a prever inflação abaixo da meta

A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central todas as semanas

Mercado financeiro volta a prever inflação abaixo da meta
Notícias ao Minuto Brasil

10:47 - 11/12/17 por Folhapress

Economia Pesquisa

O mercado financeiro voltou a prever inflação abaixo do piso da meta para este ano. A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) caiu de 3,03% para 2,88%. Em setembro, as instituições financeiras também projetaram inflação abaixo da meta. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central todas as semanas com projeções para os principais indicadores econômicos. As informações são da Agência Brasil.

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A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses patamares, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta.

Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do piso. A meta ficou acima do teto quatro vezes: 2001, 2002, 2003 e 2015.

Na última sexta-feira (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que, de janeiro a novembro, o IPCA chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado em 11 meses desde 1998 (1,32%).Para 2018, a projeção do mercado financeiro para o IPCA -a inflação oficial do país- é mantida de 4,02%, há duas semanas consecutivas.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7% ao ano, o menor nível histórico. Na última quarta-feira (6), a Selic foi reduzida pela décima vez seguida. Por unanimidade, o Copom (Comitê de Política Monetária) diminuiu a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2018 segue em 7%. A estimativa para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,89% para 0,91%, este ano, e de 2,60% para 2,62%, em 2018. Com informações da Folhapress. 

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