Obama, que hoje comemora seus 54 anos, e Ban Ki-moon mantiveram um encontro de aproximadamente uma hora em Washington, onde analisaram diversos temas da atualidade internacional.

Em declarações aos jornalistas após o encontro, ambos concordaram na urgência de adotar medidas contra as alterações climáticas, um dia após Obama ter alertado que o aquecimento global é a maior ameaça para as futuras gerações e a segurança nacional dos Estados Unidos, e após ter apresentado um plano para reduzir as emissões de dióxido de carbono das centrais termoelétricas do país.

O Plano de energia limpa apresentado por Obama prevê que os EUA reduzam, até 2030, as emissões de dióxido de carbono nas centrais termoelétricas em 32%, em comparação com 2005.

Esta proposta de Obama contempla o objetivo geral com o qual os Estados Unidos se comprometeram com a ONU e na perspetiva da conferência mundial sobre as alterações climáticas agendada para dezembro em Paris.

Essa meta, formalizada em março, consiste em que os EUA reduzam para 2025 as suas emissões totais de gases com efeito de estufa entre 26 e 28%, em comparação com os níveis de 2005.

Na segunda-feira o secretário-geral da ONU elogiou o plano de Obama para reduzir as emissões de centrais termoelétricas nos Estados Unidos, definindo-o com um exemplo a seguir e que ajudará que outros países se associem aos esforços para travar as alterações climáticas.