A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente vai investigar se as armas encontradas durante uma operação no Zoológico do Rio, em São Cristóvão, na Zona Norte, eram usadas para maltratar e amedrontar os animais do parque. Foram apreendidas quatro espingardas sem registro num armário dentro do hospital veterinário, junto com outros rifles de ar comprimido.

Na ação, ainda foram encontrados 160 quilos de carne estragada que seriam utilizadas para consumo, além de medicamentos vencidos. A ação é continuidade de inquérito instaurado em 2014 para apurar maus tratos aos animais. O presidente da Fundação Rio Zoo, Sérgio Luiz Felipe, foi conduzido à especializada para prestar depoimento sobre as irregularidades. Ele afirmou desconhecer as irregularidade.

O Zoológico do Rio foi fechado para visitação pelo Ibama no último dia 14, por não cumprir funções sociais que justifiquem sua existência, entre elas, educacionais, científicas e de conservação das espécies animais. A Prefeitura do Rio já entrou em um acordo com o Ministério Público e Ibama para negociar a reabertura do zoológico antes do carnaval.