O estudante de direito Thiago Magalhães afirma que foi agredido por taxistas que o confundiram com um motorista do aplicativo Uber, no sábado (23), em Recife. Em entrevista ao G1, o jovem explicou que usava roupa social, dirigia um carro de quatro portas e estava usando o celular.

O jovem expôs a ocorrência num post nas redes sociais, que tinha mais de 800 compartilhamentos na noite de domingo (24). “No início da agressão, ainda consegui desviar de alguns socos, porém, durante a mesma, chegaram mais dois taxistas, onde um deles veio por trás de mim, e me deu uma rasteira, onde quando parei no chão”, escreveu.

O estudante disse que testemunhas se solidarizaram e ameaçaram chamar a polícia, o que fez com que os homens parassem de agredi-lo. Thiago conseguiu as placas dos carros e foi a uma delegacia para fazer um boletim de ocorrência. No entanto, ele não pôde prestar queixa pois o sistema estava fora do ar.

No Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), ele tirou um ofício e chegou a fzer um exame traumatológico. Thiago deve voltar à delegacia na segunda-feira (25) para completar a queixa.

O presidente do Sindicato dos Taxistas, Everaldo Menezes, disse que não sabia do caso, mas que era preciso investigar o acontecimento. "Não cheguei a saber. Tem muita gente falando de táxi, para querer mexer com a nossa imagem. É preciso investigar, saber o que está acontecendo, se foi um taxista mesmo. O órgão público tem que tomar uma posição", disse. O Uber começou a operar na capital pernambucana no início de março.