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Itália prevê chegada de mais 20 mil imigrantes em setembro

As mesmas fontes notaram também um aumento em particular dos chamados "imigrantes econômicos", procedentes do norte de África

Itália prevê chegada de mais 20 mil imigrantes em setembro
Notícias ao Minuto Brasil

05:58 - 27/08/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Refugiados

O Ministério do Interior de Itália prevê a chegada de mais 20 mil imigrantes à costa italiana, através do Mediterrâneo, durante o próximo de mês de setembro.

Estes imigrantes somam-se aos mais de 111 mil que desembarcaram na costa italiana desde o início do ano, segundo dados do governo.

Segundo dados publicados nesta quinta-feira, do total de refugiados, o maior número é de nacionalidade eritreia (29.019), nigeriana (13.788), somali (8.559), sudanesa (6.745) e síria (6.324), sendo que a maioria tem direito a uma forma de proteção internacional.

Face às contínuas chegadas de refugiados -- só na quarta-feira foram resgatados 3.000 --, o Ministério do Interior equaciona abrir antigas prisões ou áreas industriais abandonadas para abrigar estas pessoas, dado que os centros de acolhimento começam a não conseguir atender a todos os imigrantes.

O sistema de acolhimento, segundo explica o diário La Repubblica está a ponto de colapsar, já que atualmente conta com 93.608 refugiados.

Fontes do Ministério do Interior, citadas pelo mesmo jornal, afirmam que se esperava que as chegadas diminuíssem, mas que, pelo contrário, têm aumentado como se os traficantes estivessem com 'pressa' de enviar todos antes do final do verão.

As mesmas fontes notaram também um aumento em particular dos chamados "imigrantes econômicos", procedentes do norte de África, de países como Egito e Marrocos, que não têm direito a receber asilo.

"Há tempos que isto não acontecia. Provavelmente deve-se ao fechamento da fronteira com a Espanha, o que os obrigou a procurar novas rotas. Os marroquinos são todos expatriados já que temos um bom acordo de readmissão com o país", indicaram as mesmas fontes ao jornal.

Porém, as mesmas fontes disseram que chegam a Itália muitos menores de idade -- entre 16 e 17 anos -- procedentes do Egito e que não podem ser expatriados, já que devem ser protegidos até alcançarem a maioridade.

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