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Merkel quer enfrentar desafio dos refugiados e manter livre circulação

Chanceler falou antes de entrar para a tradicional reunião do Dia de Reis da União Social-Cristã

Merkel quer enfrentar desafio dos refugiados e manter livre circulação
Notícias ao Minuto Brasil

18:12 - 06/01/16 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje ser necessário resolver o desafio que o grande fluxo de refugiados representa e manter a liberdade de circulação na Europa, que considera um dos pilares da integração europeia.

Merkel falou antes de entrar para a tradicional reunião do Dia de Reis da União Social-Cristã (CSU), em Wildbad Kreuth, na Baviera, e no mesmo dia em que a Alemanha, a Suécia e a Dinamarca defenderam, em Bruxelas, o controle de fronteiras que estão praticando face à crise de refugiados.

Para Merkel, é preciso alcançar uma redução "significativa" do número de refugiados através da combinação de diversas soluções, sendo necessário combater os motivos de saída das pessoas dos seus países de origem e tomar medidas nacionais como, por exemplo, melhorar os procedimentos para enviar de volta as pessoas às quais não se reconheça o direito de asilo.

De acordo com os mais recentes números oficiais, no ano passado entraram na Alemanha 1,1 milhões de refugiados. A União Social-Cristã considera-se a ala bávara do partido de Merkel, a União Democrata-Cristã (CDU), com a qual forma um grupo parlamentar comum no Bundestag, embora se defina como uma estrutura independente.

Perante a crise dos refugiados, evidenciaram-se as diferenças entre a CDU e a CSU, tendo esta última exigido que não entrassem no país mais de 200 mil refugiados por ano, o que Merkel recusou.

"É claro que há diferenças entre a CDU e a CSU e, provavelmente, os debates de hoje não conseguirão superá-las", admitiu a chanceler, pedindo para que não se esqueça de que "também há muitas posições comuns entre os dois partidos".

As reuniões em Wildbad Kreuth têm sido frequentemente aproveitadas pela CSU para sublinhar o que a distingue da CDU, tendo o caso mais extremo ocorrido em 1976, quando a CSU aprovou uma resolução - que posteriormente revogou - para pôr fim ao grupo parlamentar comum.

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