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Portugal registra o pior dia da pandemia: 219 mortes e 14.647 infectados

Número de internados continua subindo: nas últimas 24 horas foram hospitalizados 202 doentes.

Portugal registra o pior dia da pandemia: 219 mortes e 14.647 infectados
Notícias ao Minuto Brasil

20:00 - 20/01/21 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo PORTUGAL-CORONAVÍRUS

Portugal registrou nas últimas 24 horas, 14.647 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 219 mortes relacionadas com a Covid-19, indica o boletim epidemiológico desta quarta-feira divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS). É o pior dia de sempre desde o início da pandemia. Recorde-se que ontem o país tinha alcançado, pela primeira vez, a barreira das duas centenas de óbitos. Os dados do boletim desta quarta-feira representam um aumento de 2,58% em relação aos novos casos e de 2,37% no que diz respeito às mortes.

Com estes números, Portugal passa a acumular 581.605 casos de contágio e 9.465 mortes associadas à Covid-19.

O boletim indica que, nas últimas 24 horas, 202 pessoas foram internadas (total é agora de 5.493). Estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) 681 pacientes, mais 11 em relação à véspera.

No último dia foram dadas como recuperadas da doença 6.493 pessoas , sendo agora o total de curados de 428.364. O número de casos ativos de Covid-19 dispara, depois de ontem ter descido ligeiramente. Há 143.776 casos ativos, mais 7.935 do que ontem.

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), onde os hospitais estão sob grande pressão, diagnosticou 5.593 infectados nas últimas 24 horas e 98 mortos relacionados com a Covid-19. Logo em seguida, o Norte registrou 5.097 novos casos e 55 óbitos. O Centro reportou 2.780 infectados e 44 mortes, o Alentejo 603 casos e 16 óbitos e o Algarve 459 contágios e cinco mortes.

A única região do país sem óbitos é os Açores que hoje reportou 43 novas infecções. A Madeira soma hoje 72 contágios e uma morte devido à Covid-19.

O Governo decidiu reforçar algumas medidas adotadas no período de confinamento geral devido ao contexto pandêmico, quatro dias após terem entrado em vigor, depois de uma reunião do Conselho de Ministros extraordinário, que decorreu por videoconferência.

No território continental, está assim decretada a proibição de circulação entre concelhos aos fins de semana, entre as 20h de sexta-feira e as 05h de segunda-feira, assim como a proibição de venda ou entrega no guiché de qualquer bebida mesmo nos estabelecimentos autorizados ao 'take-away', ou a permanência em espaços públicos de lazer (que podem ser frequentados).

De igual modo, fica proibida a permanência e o consumo de bens à porta ou nas imediações dos estabelecimentos.

Também as universidades seniores, os centros de dia e de convívio vão ficar encerradas, enquanto os centros de atividades de ocupação de tempos livres (ATL) voltam a abrir, depois de terem sido encerradas na semana passada por decisão do Governo.

Por determinação do Governo, as forças de segurança vão ter mais visibilidade na via pública e reforçar a sua ação fiscalizadora, especialmente nas imediações dos estabelecimentos escolares.

Na área do trabalho, onde o teletrabalho é obrigatório, será reforçada a fiscalização por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Os trabalhadores não colocados em teletrabalho vão ter de circular com credencial da empresa e as grandes empresas de serviços, com mais de 250 trabalhadores, terão de enviar uma lista nominal para a ACT dos funcionários em regime presencial.

O Governo pediu ainda aos municípios para que limitem o acesso dos cidadãos a espaços públicos onde pode existir grande concentração de pessoas, como frentes marítimas e equipamentos desportivos.

A partir de hoje são reajustados os horários dos estabelecimentos cuja atividade não está suspensa, que podem funcionar até às 20h durante a semana e até às 13h ao fim de semana, exceto supermercados que podem funcionar até às 17h.

As escolas vão se manter abertas em ensino presencial e serão alvo de uma campanha de testes rápidos, mas o primeiro-ministro já anunciou que não hesitará em fechar estabelecimentos de ensino caso se verifique que a variante inglesa do novo coronavírus, mais contagiosa, se torne dominante.

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