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Lançamento de rocket foi "grave e flagrante violação" , diz Bruxelas

"Estas ações representam uma ameaça direta à paz internacional e à segurança na região e agravam ainda mais as tensões na península coreana para detrimento de todos"

Lançamento de rocket foi "grave e flagrante violação" , diz Bruxelas
Notícias ao Minuto Brasil

13:03 - 07/02/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Coreia do Norte

A União Europeia (UE) condenou hoje o lançamento de um 'rocket' de longo alcance pela Coreia do Norte como "mais uma grave e flagrante violação" das obrigações do regime e instou-o a dialogar com a comunidade internacional.

"Estas ações representam uma ameaça direta à paz internacional e à segurança na região e agravam ainda mais as tensões na península coreana para detrimento de todos", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, num comunicado.

A Coreia do Norte "deve cumprir as suas obrigações internacionais e abandonar de forma completa, verificável e irreversível os seus programas de desenvolvimento de mísseis balísticos, instalações nucleares e armas de destruição maciça", acrescentou.

Mogherini reiterou o pedido ao regime de Pyongyang para que "volte a comprometer-se com um diálogo credível e frutífero com a comunidade internacional, em particular no âmbito das conversações a seis" -- Estados Unidos, China, Rússia, Japão e as duas Coreias.

A Coreia do Norte anunciou hoje que lançou um 'rocket' de longo alcance, às 09:00 locais (22h30 de Brasília), que a comunidade internacional considera ser um teste de mísseis balísticos encoberto.

Peritos da Coreia do Sul estimam que o 'rocket' possa ter um alcance de mais de 10 mil quilômetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos Estados Unidos da América.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque por causa do lançamento deste 'rocket', noticiou a agência France Presse, citando fontes diplomáticas.

A reunião foi pedida pelos Estados Unidos e pelo Japão, membros do Conselho de Segurança, e pela Coreia do Sul.

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