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Governo de SP pede excomunhão de padre por desvio de recursos

A Secretaria de Estado da Segurança Pública pediu a excomunhão do ex-capelão da PM, o tenente-coronel e padre Osvaldo Palópito

Governo de SP pede excomunhão de padre por desvio de recursos
Notícias ao Minuto Brasil

18:14 - 27/05/15 por Noticias ao Minuto

Brasil Ex-capelão

De acordo com Alexandre de Moraes, chefe da pasta, o policial militar da reserva foi preso nesta terça-feira, 26, acusado de desviar cerca de R$ 2 milhões de recursos da Capelania Militar da corporação. Osvaldo Palópito está detido no Presídio Militar Romão Gomes, na região do Tremembé, na zona norte de São Paulo.

O pedido de prisão do oficial foi feito pela Corregedoria da Polícia Militar. Em fevereiro, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que o PM, hoje no quadro de reserva com uma aposentadoria de R$ 16.377,51, já estava sendo investigado por improbidade administrativa. Ele solicitou a passagem para a reserva no dia 31 de janeiro.

Além de pedir para que a Igreja Católica expulse o padre, o governo estadual também quer o oficial fora do quadro de servidores do Estado. "O dinheiro que ele subtraía era o dinheiro da igreja, dos fiéis, o dízimo que ele subtraia para ele", explicou o secretário. Palópito era o responsável pela Paróquia Santo Expedito - santo que foi militar -, na Rua Jorge Miranda, na Luz, na região central de São Paulo. Neste endereço, ao lado de outros prédios da PM como o quartel do BPChoque, fica a Capelania.

O prédio foi erguido nos anos de 1940, com doações feitas pelos integrantes da antiga Força Pública, corporação que deu origem à Polícia Militar. O caso evolvendo o oficial fez o Comando da Polícia Militar extinguir o cargo de capelão. A decisão foi tomada por Moraes e o coronel Ricardo Gambaroni, comandante geral da PM no Estado de São Paulo. "Nós conversamos sobre a desnecessidade desse cargo até em virtude da pluralidade religiosa", afirmou o secretário Moraes. A reportagem não localizou nenhum advogado de Palópito.

Investigação

A investigação contra o religioso militar começou em setembro de 2014, com a quebra de seus sigilos bancário e telefônico. As suspeitas contra ele datam de 2009, mas os indícios surgiram recentemente. Uma operação de busca e apreensão em uma casa do ex-capelão, no litoral norte de São Paulo, forneceu pistas que fortaleceram o Inquérito Policial Militar (IPM). Com informações do Estadão Coneúdo.

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