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Não houve omissão de socorro hospitalar à paciente morta

Apurações parciais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) indicam que Carmovina José Gonçalves, de 57 anos, já estava morta quando chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A paciente foi levada por bombeiros na noite do sábado (26) ao hospital, que estava com restrições para receber pacientes, em virtude do número reduzido de médicos.

Não houve omissão de socorro hospitalar à paciente morta
Notícias ao Minuto Brasil

21:15 - 28/07/14 por Agência Brasil

Brasil GDF

Segundo o subsecretário de Assistência à Saúde da SES-DF, Roberto Bittencourt, ao chegar ao hospital, Carmovina foi rapidamente levada à Sala Vermelha, local para onde são encaminhados pacientes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Lá, uma equipe iniciou os procedimentos indicados para paciente com parada cardíaca.

Enquanto a equipe tentava ressuscitar a paciente, a médica Virgínia Pimentel, plantonista do pronto-socorro do HRC, que participou do atendimento de Carmovina, discutiu com os bombeiros que levaram a paciente ao hospital. Segundo o subsecretário, a médica disse ao bombeiro que levou a paciente, sargento Alan, que ele deveria saber que o HRC estava com restrições para o recebimento de pacientes para o pronto-socorro.

Para Bittecourt, não houve desacato à autoridade, nem omissão de socorro. “O protocolo foi perfeito, infelizmente a paciente já estava sem vida no momento. Ela já estava há meia hora com o problema”. A Corregedoria da Saúde está investigando o caso. A médica foi afastada do atendimento ao público, e está encarregada de procedimentos administrativos enquanto durarem as investigações.

A 15ª Delegacia de Polícia está investigando o que aconteceu na noite de sábado, se houve omissão de socorro e desacato à autoridade por parte da médica Virgínia Pimentel. “Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte da senhora durante atendimento no HRC. Estamos fazendo as oitivas dos envolvidos. O corpo dela foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico-Legal para ser periciado e determinarmos em que circunstâncias se deu a morte dela”, explicou o delegado-Jonson Kenedy Monteiro.

*Colaboração do Radiojornalismo

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