O estudo, o mais abrangente do gênero a nível nacional, divulgou os seus resultados no final da noite dessa terça-feira (18). Segundo a Folha de S. Paulo, os resultados mostram que mais de metade (55,7%) dos pacientes diagnosticados com infeção generalizadas, ou sepse, acaba por morrer nas UTIs.

A sepse começa por ser uma infeção menor (por exemplo, pneumonia ou cistite) que, não sendo tratada de forma adequada, acaba por se espalhar pelo corpo todo e atinge todos os órgãos. No Brasil, mais de metade das pessoas nesse estado acabam por morrer. Nos EUA, essa taxa fica nos 32% e em países europeus como a França, é de 30%.

A pesquisa realizada pelo Instituto Latino Americano da Sepse aponta ainda a infeção generalizada como a maior causa de morte nas UTIs brasileiras, correspondendo a 25% dos óbitos registrados nessas unidades.

Em causa, explica o Instituto, está a falta de informação. Na maioria dos casos é o paciente que não dá entrada no hospital quando a infeção menor pode ser tratada, sendo que muitas vezes se apresenta já com sepse. Por outro lado, a existência de equipes mal preparadas para lidar com este tipo de infeção generalizada também contribui para a elevada taxa de mortalidade, refere a Folha.