Pedro Paulo recebe apoio de líderes do PMDB em convenção no RJ
Há cerca de um mês a pré-candidatura de Pedro Paulo está ameaçada após a divulgação de três registros de ocorrências, nos quais o secretário é acusado de agredir e ameaçar sua ex-mulher
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Política Agressão
O secretário de governo e pré-candidato à Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Teixeira (PMDB), recebeu nesta segunda-feira (23) o apoio da cúpula do PMDB em uma reunião na sede do partido no Rio de Janeiro.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral e o secretário estadual de Transporte, Carlos Roberto Osório saíram em defesa do secretário. Também participaram do evento o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) e o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani.
Há cerca de um mês a pré-candidatura de Pedro Paulo está ameaçada após a divulgação de três registros de ocorrências datados de 2008 e 2010, nos quais o secretário é acusado de agredir e ameaçar sua ex-mulher, Alexandra Mendes Marcondes.
O caso da agressão em 2010 está sob análise da Procuradoria Geral da República.
Apesar das agressões, admitidas por Pedro Paulo, o PMDB não vê alternativa ao homem de confiança do Eduardo Paes, para as próximas eleições.
"A população sabe o que tem sido feito, por isso nas últimas eleições a gente tem conseguido a vitória. Nosso objetivo aqui é transformar para melhor a vida das pessoas", afirmou Paes.
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, por sua vez, considera que a repercussão do caso na mídia é uma estratégia dos adversários do partido para manchar a imagem de Pedro Paulo.
"A união foi o que me fortaleceu na rua. Os nossos aliados nos respeitam porque o que a gente promete, a gente cumpre. Vamos ganhar as eleições na urna e no voto", considerou Pezão.
Representante feminina do partido na reunião, Miriam Porto, a prefeita de Porciúncula, cidade do noroeste fluminense, também defendeu a permanência da pré-candidatura.
"Nós, mulheres, estamos aí para representar junto com os nossos homens o nosso PMDB. Nós viemos para ficar e para lutar, nós não vamos fugir nunca", disse.
Jorge Picciani disse que o partido vai combater os adversários "com política". "Essa união é o que alarma os nossos adversários. Vamos vencer essas eleições nas ruas, não vamos nos intimidar."