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Família Lula será investigada por privilégio sobre negócio com triplex

O Ministério Público de São Paulo vai apurar se o ex-presidente teria se beneficiado

Família Lula será investigada por privilégio sobre negócio com triplex
Notícias ao Minuto Brasil

07:20 - 03/02/16 por Notícias Ao Minuto

Política Construtora

O Ministério Público de São Paulo está realizando uma

investigação para averiguar

se a família do ex-presidente Luiz Inácio

Lula da Silva teve privilégios ao

decidir se ficaria com um apartamento

triplex

no Guarujá. Imagens divulgadas no

'Jornal Nacional' revelam o elevador italiano privativo de R$ 62,5 mil que foi instalado na reforma do imóvel. De acordo com o G1, as obras foram bancadas

pela construtora OAS

e representaram um gasto de

R$ 800 mil.

Marcos Sérgio

Miggliaccio,

conselheiro da Associação de Vítimas da

Bancoop,

afirmou que, em 2009,

os donos de cotas no empreendimento precisaram

decidir se continuariam ou desistiriam do negócio. Esse foi o período em que a

construção dos imóveis da

Bancoop

foi assumida pela Construtora OAS. Nesse contexto, a família de

Lula

teria sido privilegiada. Os donos teriam duas opções: continuar ou desistir. A decisão deveria ser comunicada no mesmo ano.

“A pessoa teria que tomar um dos dois caminhos. Não existia um terceiro caminho para ninguém. Não foi criada uma terceira opção que daqui cinco anos você poderia decidir, daqui cinco anos você poderia resgatar o que pagou. Isso era uma impossibilidade". explica o conselheiro.

“O que foi dado ao casal Lula em questão, pode-se dizer que foi um privilégio, uma opção dada a eles e nunca a nenhum cooperado”, continuou.

“Nenhum cooperado

Bancoop

teve esse privilégio e digo mais, (em outro empreendimento) no Butantã, a OAS moveu ações para retomar o lugar de pessoas que não decidiram".

Procurada pela reportagem, a

assessoria do ex-presidente Lula nega que o

triplex

tenha pertencido à família. Além disso,

a ex-primeira-dama Marisa Letícia tinha apenas a reserva de um apartamento padrão no prédio. Na nota divulgada, o

Instituto Lula afirma que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação.

A construtora OAS não quis comentar.

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