Integrantes do Instituto Lula defenderam mudanças no rumo da entidade para preservar o legado do ex-presidente

nesta sexta-feira (12). A mudança de estratégia se deve à cobrança que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sofrendo para apresentar sua defesa sobre o sítio que frequenta em Atibaia e o tríplex atribuído a sua família em Guarujá, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

A partir de agora, o instituto vai focar suas ações no Brasil e não mais na África e na América Latina, numa tentativa de "olhar mais para dentro" e recuperando o diálogo com a sociedade brasileira. Lula deverá viajar menos para o exterior para tentar recuperar sua imagem de esquerda no país. A ideia é tentar recuperar o legado do ex-presidente, uma vez que o petista ainda é a melhor alternativa do partido para 2018.

"Tanto a diretoria do instituto quanto os coordenadores avaliam a necessidade de voltar os trabalhos para dentro do país e intensificar o diálogo com entidades da sociedade", disse o presidente da entidade, Paulo Okamotto.

"Vamos fazer mais atividades aqui, discutir a questão do racismo, da intolerância religiosa nesse momento de avanço de ideias conversadoras e da extrema direita no Brasil", enfatizou o diretor do instituto Celso Marcondes.