O juiz Sérgio Moro colocou sob sigilo, nesta quinta-feira (24),

todos os documentos da 26ª da Operação Lava Jato, batizada de “Xepa”, relativos ao sistema de contabilidade paralela da Odebrecht revelados pela ex-secretária da empresa Maria Lúcia Tavares.

As razões do aumento do grau de sigilo são as conexões com uma outra investigação sobre a Odebrecht e o marqueteiro das campanhas de Dilma Rousseff, João Santana, onde foram anexadas as planilhas que descrevem supostos pagamentos a mais de 300 políticos no país.

Na quarta, Moro já havia colocado em sigilos planilhas anexadas pela Polícia Federal ao inquérito da 23ª fase, batizada de “Acarajé”, após uma lista com mais de 200 políticos, entre eles pessoas com prerrogativa de foro, ter vazado.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, este é o segundo procedimento envolvendo listas com nomes de políticos encontradas com funcionários da Odebrecht ao qual juiz limita o acesso.

De acordo com a publicação, as planilhas foram encontradas na residência de Benedicto Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, em fevereiro.