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Janaína diz na comissão do impeachment que não é tucana

Ela foi convidada pela comissão para defender o pedido de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, que apresentou junto com os advogados Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo

Janaína diz na comissão do impeachment que não é tucana
Notícias ao Minuto Brasil

20:11 - 28/04/16 por Noticias ao Minuto

Política Senado

A advogada Janaína Paschoal começou sua explanação na Comissão Especial do Impeachment do Senado negando ser filiada a partido político. Ela foi convidada pela comissão para defender o pedido de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, que apresentou junto com os advogados Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo.

Além de dizer que não tem filiação partidária, a advogada disse que não é golpista. "O processo não é partidário. Depois [de apresentado o pedido] os partidos de oposição abraçaram nosso pedido”, disse. “Não quero mais ouvir que sou tucana. Nós apresentamos esse pedido porque eles [tucanos] são uma oposição fraca. Veja bem a minha personalidade e me diga se eu sou tucana.”

Antes de Janaína, o advogado Miguel Reale falou por cerca de 25 minutos e, em seguida, respondeu a uma pergunta do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). O senador disse que a edição de créditos suplementares é autorizada pela Lei Orçamentária de 2015 e que não houve dolo nas atitudes da presidenta Dilma Rousseff. “Um pedido de

impeachment

sem crime de responsabilidade, e eu estou convencido de que não houve crime de responsabilidade da presidente da República, é golpe”, afirmou Lindbergh Farias.

Reale disse que as práticas atribuídas à presidenta não foram isoladas em 2015, mas constituem uma ação continuada desde 2013. Ele respondeu ao senador que a presidenta praticou, sim, crimes ao editar decretos sem autorização do Congresso Nacional. “Um crime de responsabilidade sem punição é uma forma de golpe”, resumiu Reale. Com informações da Agência Brasil.

Veja as frases mais marcantes da explanação da advogada:

"A nossa luta não é armada. É a luta da lei", diz a advogada Janaína Paschoal.

"Quero que as criancinhas, os brasileirinhos que estão me ouvindo, que eles acreditem que vale a pena lutar por esse livro sagrado", diz a advogada Janaína Paschoal, segurando a Constituição.

"Na condição de brasileira, advogada, professora, eu não tinha alternativa", diz a advogada Janaína Paschoal.

"Esconderam, porque sabiam que era ilícito", disse a advogada sobre o PT.

"Depois da minha fala no Largo São Francisco, jornalistas estrangeiros me perguntam se sou pastora ou mãe-de-santo. Não, o meu livro sagrado é a Constituição. Livro sagrado que o PT não assinou. Por isso que eles falam em golpe".

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