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"Quero entrar para a história", diz Michel Temer

Próximo da votação do impeachment, o grande desafio do peemedebista é a montagem do ministério, uma meta complicada frente à quantidade de partidos a atender e dos interesses em jogo

"Quero entrar para a história", diz Michel Temer
Notícias ao Minuto Brasil

14:57 - 30/04/16 por Notícias Ao Minuto

Política Vice-presidente

O vice-presidente da República, Michel Temer em

seu gabinete no Anexo II do Palácio do Planalto, pode estar cada dia mais próximo de um possível governo.

Segundo a revista Veja, o

peemedebista

enfrenta uma maratona diária de reuniões com políticos, conselheiros,

aliados, todos sedentos por

ocupar um lugar de destaque em seu eventual governo.

O

grande desafio

é

a montagem do ministério, uma meta complicada frente à quantidade de partidos a atender e dos interesses em jogo.

O vice-presidente teria dito: "Eu quero entrar para a história". Se chegar à presidência da

República e conseguir encerrar

o ciclo de recessão, viabilizar os investimentos privados e estimular a geração de empregos tem a chance de entrar para história brasileira. Esta deve ser sua grande aposta.

Advogado, Temer confessa ter pouco conhecimento sobre

economia. Tarefa que deixará a cargo de

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula.

Em seu governo, a presidente Dilma

se recusou a nomeá-lo para chefiar sua equipe econômica, e agora

Mirelles

deve assumir

o Ministério da Fazenda caso ocorra um

governo Temer.

Na semana passada, Temer solicitou que ele

analise

um documento entregue por Paulo

Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a

Fiesp. Tal declaração propõe um grande

corte de despesas e a venda de parte das estatais para reforçar o caixa.

Temer e

Skaf

se encontraram

no Palácio do Jaburu, no domingo (24).

O presidente da

Fiesp

afirmou ao vice

que é possível reduzir "a zero" o

déficit

do governo em 2016, estimado em 96,6 bilhões de reais pelo governo

petista, sem contar os gastos com o pagamento de juros da dívida.

Skaf

ainda garantiu

que pode

zerar

o

déficit

mesmo sem ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. O

peemedebista

encarregou Meirelles de ver quanto pode aproveitar das sugestões da

Fiesp. Deseja que o futuro ministro feche uma proposta econômica que acabe de vez com a CPMF e reduza drasticamente o

déficit

projetado.

Temer planeja

levar a nova meta fiscal ao Congresso no seu possível primeiro dia como presidente. Será seu ato inaugural.

"Li o plano e gostei.

Zerar

o

déficit

sem recorrer a aumento de impostos me agrada", declarou

MIchel

Temer. "Eu preciso mudar a meta fiscal de 2016 até para não começar meu mandato cometendo pedaladas fiscais", continuou, referindo-se à acusação deu base para iniciar

o processo de impeachment contra Dilma.

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