Eduardo Campos esteve esta terça-feira (15) em uma universidade do Rio realçando a importância, para o Brasil, que exista uma mudança radical no governo. O pré-candidato do PSB, em meio de críticas e de enganos (ao se denominar candidato quando ainda não começou o período de campanha), criticou os atuais governantes do Brasil.

“Aquele arranjo já deu o que tinha a dar. São pessoas que já deram o que tinham que dar ou que nunca deram nada”, afirmou Campos, continuando. “Quem complica está querendo alguma coisa. Quem simplifica quer entregar algo de qualidade. É necessário um candidato que diga ‘Nós não vamos compactuar com o fisiologismo’. Vamo coloca-los na oposição porque eles só sobrevivem no governo. E é necessário extingui-los. Se foi possível derrotar a ditadura porque não é possível acabar com o patrimonialismo?”

Ele falou ainda da distribuição dos ministérios e das pastas de poder, salientando que elas devem ser entregues a quem respeito o interesse dos brasileiros. “Temos que devolver os ministérios e as estatais ao interesse público”.

Em plena crise da Petrobras, o pré-candidato do PSB aproveitou para comentar o caso da estatal que comprou, a um preço várias vezes superior ao esperado, uma refinaria nos EUA.

“A Petrobras é uma empresa muito importante para o futuro do Brasil e não pode ser confundida com o que está acontecendo em algumas áreas dela agora. A primeira questão necessária é uma governança na Petrobras sem partidarização”, falou Eduardo Campos.

Ele criticou ainda falta de explicações dadas pelo governo nessa questão. “O problema mais sério é você querer esconder o problema. Esconder não resolve