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Dilma rebate declaração de Gabrielli sobre refinaria

A presidente Dilma Rousseff rebateu ontem (21), a declaração do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli de que ela "não pode fugir da responsabilidade" sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, avança o Estadão.

Dilma rebate declaração de Gabrielli sobre refinaria
Notícias ao Minuto Brasil

10:00 - 22/04/14 por Notícias Ao Minuto

Política Presidente

Dilma Rousseff rebateu na manhã de ontem a declaração de José Sérgio Gabrielli, que disse que ela "não pode fugir da responsabilidade" sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

“Eu sou responsável. Eu era o presidente da empresa. Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela, que era presidente do conselho. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões. Mas é legítimo que ela tenha dúvidas”, disse Gabrielli, em um entrevista ao Estado.

Em resposta, a presidente reafirmou ter aprovado o negócio em 2006, da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, com base em um resumo executivo que não continha duas cláusulas importantes do contrato.

Dilma acionou Mercadante por telefone e pediu que ele divulgasse seu posicionamento.

"Como já foi dito pela presidente e demais membros do Conselho de Administração da Petrobras, eles assumiram as suas responsabilidade nos termos do resumo executivo que foi apresentado pelo diretor internacional da empresa. Este episódio está fartamente documentado pelas atas do conselho que demonstraram que os conselheiros não tiveram acesso às cláusulas Marlim e Put Option e não deliberaram sobre a compra da segunda parcela. Gabrielli, como presidente da Petrobras à época, participou de todas as reuniões do conselho e assinou todas as atas que sustentam integralmente as manifestações da presidente", disse o ministro ao Estado.

No mês passado, ela afirmou que baseou a sua decisão em um resumo

"técnica e juridicamente falho". A atual presidente da Petrobrás, alinhada com Dilma, disse, na semana passada, que a diretoria comandada por ela não teria também dado o aval à compra, porque "não foi um bom negócio".

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