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Marina é contra casamento homossexual e perde núcleo LGBT

Marina Silva, em entrevista ao ‘Jornal da Globo”, admitiu que não é a favor do casamento entre homossexuais, distanciando o compromisso da união civil. O recuo da ex-senadora face ao lobby gay resultou em uma separação da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais, conhecida como LGBT.

Marina é contra casamento homossexual e perde núcleo LGBT
Notícias ao Minuto Brasil

06:12 - 02/09/14 por Notícias ao Minuto Brasil

Política Ex-senadora

Depois de se mostrar a favor da união oficial entre pessoas do mesmo sexo, Marina Silva mostrou mais um recuo, desta vez vincando a diferença entre casamento e união civil, escreve o Globo.

“A Constituição tem uma diferença em relação ao casamento. O casamento é utilizado para pessoas de sexo diferente”, disse. “Para pessoas do mesmo sexo, o que a lei assegura, o que o Supremo já deu ganho de causa com os mesmos direitos equivalentes ao do casamento, é a união civil”.´

Quando questionada no ‘Jornal da Globo’, se a manchete de jornal “Marina é contra casamento de pessoas de mesmo sexo”, estaria correta, a candidata admitiu que sim.

“Em termos da palavra ‘casamento’, você está errado, porque defendemos é a união civil entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou.

No que toca ao retrocesso em relação ao trecho sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo no seu programa do governo, Marina o apelidou de uma correção, que associou ao PSB.

“A equipe foi quem fez a correção, nem interferi nesse processo. Assim como na parte sobre energia nuclear. Foi um documento tal qual eles (o movimento LGBT) enviaram. Obviamente, nenhum setor colocou 100% das suas contribuições (no programa de governo). Eu mesma, como ambientalista, não tinha essa pretensão (para as propostas de meio ambiente)”.

O distanciamento de Marina resultou no afastamento do lobby LGBT, que parecia próximo da campanha da candidata

"Fomos surpreendidos por uma alteração chamada de errata' pela coordenação. Nos sentimos frustrados e, obviamente, a reação foi de desagrado", disse Marcio Sales, da Rede, de acordo com a Folha de São Paulo.

O associado adiantou ainda que se tratou de um “triste, covarde e vexatório retrocesso pragmático”, que “pegou todos de suspresa numa decisão autoritária”.

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