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Aplicativo ajuda médicos e enfermeiros no controle glicêmico

Trata-se do InsulinAPP, ferramenta desenvolvida para celulares smartphones e tablets capaz de calcular as doses hospitalares de insulina necessárias para um determinado paciente, em menos de 2 minutos

Aplicativo ajuda médicos e enfermeiros no controle glicêmico
Notícias ao Minuto Brasil

16:11 - 04/12/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Tech Inovação

A Clínica de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), acaba de lançar um aplicativo que irá auxiliar médicos e enfermeiros a realizarem controle glicêmico intensivo em pacientes internados.

Trata-se do

InsulinAPP, ferramenta desenvolvida para celulares smartphones e tablets capaz de calcular as doses hospitalares de insulina necessárias para um determinado paciente, em menos de 2 minutos. Basta o profissional inserir alguns dados do doente para obter as informações.

Segundo a doutora Márcia Nery, chefe do ambulatório de Diabetes e idealizadora do projeto, o controle glicêmico intensivo reduz, a curto e a longo prazo, a morbidade, o tempo de internação, a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva e a mortalidade intra-hospitalar.

Agilidade

O aplicativo, totalmente gratuito, disponibiliza, de forma ágil, dados específicos sobre fatores de risco para variabilidade glicêmica, via de administração da dieta, orientações de ajuste da insulinoterapia, dados da prescrição atual, fatores modificadores da dose, entre outros para total segurança do paciente.

Pessoas internadas sem controle glicêmico, independentemente se serem diabéticos ou não, correm sérios riscos de complicações, alertou a médica.

“O não reconhecimento e o não tratamento da Hiperglicemia Hospitalar podem levar a um aumento de até 5,8 vezes no risco de infecção hospitalar, além de piora da evolução de pacientes com infarto agudo do miocárdio, piora da recuperação funcional após acidente vascular cerebral, aumento do risco de eventos trombóticos, entre outros, sendo este impacto negativo maior no grupo sem Diabetes Millitus prévio”, concluiu a médica. Com informações da USP.

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