PF faz nova operação contra o PCC por tráfico e lavagem de dinheiro

Cerca de 250 policiais federais participaram da operação

© Tomaz Silva/Agência Brasil

Justiça CRIME-ORGANIZADO 09/08/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, força-tarefa coordenada pela Polícia Federal, deflagrou na manhã desta sexta-feira (9) a operação Caixa-Forte de combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

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É a segunda operação nesta semana contra a facção criminosa. Na terça-feira (6), 20 supostos integrantes do PCC foram presos na Operação Cravada, com o objetivo de desarticular um núcleo financeiro da organização que teria movimentado cerca de R$ 1 milhão por mês.

Cerca de 250 policiais federais, rodoviários federais e civis cumprem 52 mandados de prisão preventiva (sem prazo), 48 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias em cidades e unidades prisionais dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Seis alvos de mandados de prisão já estão detidos em presídios localizados em Uberaba (MG), Campo Grande (MS), Londrina, Matinhos e Piraquara (PR).

Foram identificadas 45 contas bancárias, todas bloqueadas e com valores sequestrados judicialmente. A movimentação financeira teria ultrapassado R$ 7 milhões no período das investigações, de novembro do ano passado até agora.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte e são cumpridos em 20 cidades de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

ESQUEMA

Segundo a PF, as investigações da operação de hoje identificaram a existência de uma seção dentro da facção, chamada "Geral do Progresso", que gerenciava o tráfico de drogas e orquestrava a lavagem do dinheiro angariado com os crimes praticados. Contas bancárias de pessoas aparentemente estranhas ao grupo criminoso eram usadas para ocultar o crime.

Ainda segundo a polícia, a facção usava o método de "depósitos fracionados" para lavar o dinheiro, realizando depósitos bancários de pequenas quantias em uma série de contas, de forma a impedir a identificação do autor do depósito e passar despercebido ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Depois, o dinheiro era transferido a outras contas ou sacado em terminais eletrônicos.

Os alvos da operação são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 33 anos de prisão.

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