Como Felipão pensa em usar o 4-4-2 no Palmeiras

O próximo desafio do Palmeiras acontece neste sábado (17), às 21h, contra o Grêmio, em Porto Alegre

© Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Esporte Estratégia 16/08/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Não é novidade que Luiz Felipe Scolari tem se preocupado com o rendimento do Palmeiras desde o retorno da parada da Copa América. E um dos pontos que mais tira o sono do treinador é a produção ofensiva do time, especialmente quando é necessário enfrentar uma defesa mais fechada.

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É por isso que ele pensa em mudar o desenho tático da equipe em algumas ocasiões na sequência da temporada, "revivendo" um esquema que já trouxe a ele muito sucesso no clube: o 4-4-2, com dois atacantes centralizados.

No jogo-treino contra o Nacional, na última terça-feira (13), Felipão usou dois centroavantes de ofício o tempo todo: no primeiro tempo, Arthur Cabral fez dupla com Borja, e no segundo, com Henrique Dourado. A atividade teve vitória alviverde por 3 a 0 e foi fechada para a imprensa, mas os lances divulgados pelo clube já deram uma noção básica de como deve ser o funcionamento dessa ideia.

É claro que esse 4-4-2 ensaiado por Felipão não é igual ao que ele usou para conquistar a Libertadores de 1999. O sistema é apenas uma variação do 4-2-3-1 que ele quase sempre utiliza, até porque seria muito difícil fazer grandes revoluções no meio da temporada. A parte defensiva, por exemplo, quase nada muda: quando não sobe para pressionar o adversário, a equipe se fecha em duas linhas de quatro, deixando dois atletas mais à frente para apertar os zagueiros e impedir o passe nos volantes.

A maior diferença é quando o time tem a bola. Os meias partem de uma posição aberta pelos lados, mas não ficam presos por ali. Quando a bola está em um canto do campo, o meia do lado oposto tem total liberdade para se movimentar e se aproximar do setor da bola.

Já os dois atacantes têm como principal função entrar na área e finalizar, mas também não ficam estáticos e se revezam para se movimentar e abrir espaços. Todos também precisam ajudar na marcação quando o time perde a bola.

Felipão se animou com esse esquema especialmente após a chegada de Luiz Adriano, visto pelo treinador como um camisa 9 versátil, com capacidade para atuar como segundo atacante. Com cinco centroavantes no elenco (Luiz Adriano, Borja, Deyverson, Arthur Cabral e Henrique Dourado), a possibilidade de escalar dois deles juntos também aumenta o leque do técnico. Willian é outro jogador que se encaixa bem nessa ideia, segundo Scolari.

Após o empate por 2 a 2 com o Bahia, Felipão deu a entender que ainda considera o time "cru" para jogar dessa maneira, e que mais tempo de treino será necessário. Por enquanto, mais provável é que ele use o sistema com dois centroavantes apenas em situações específicas no segundo tempo.

O próximo desafio do Palmeiras acontece neste sábado (17), às 21h, contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. O time não vence há cinco rodadas no campeonato, mas é o vice-líder, três pontos atrás do Santos.

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