Mauro Silva defende qualificação para trabalho com gestão no futebol

"Só conhecimento empírico não é suficiente. O mundo exige profissionais qualificados", afirma o tetracampeão

© Reuters

Esporte mauro silva 08/09/19 POR Notícias ao Minuto

Tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Mauro Silva seguiu um caminho pouco usual, ao menos à época, após se aposentar em 2005. Técnico? Empresário? O ex-volante foi dos gramados para o escritório  — hoje, mais precisamente, o da Federação Paulista de Futebol (FPF), onde é vice-presidente há quatro anos. Para chegar lá, foi preciso ir além das 17 temporadas de carreira como jogador.

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"Não há como se trabalhar com gestão de futebol sem qualificação", disse Mauro, em entrevista à Agência Brasil na Brasil Futebol Expo, em São Paulo. "Só conhecimento empírico não é suficiente. O mundo exige profissionais qualificados. Estamos falando de educação continuada. A indústria exige isso, e não é só no futebol", completou.

Segundo ele, o gosto pelo estudo surgiu ainda nas categorias de base do Guarani, onde iniciou a carreira, quando o clube de Campinas (SP) o matriculou em colégio e cursinho.

"Com o que veio após 11 anos de seleção brasileira e 13 atuando na Europa, era claro para mim que precisaria estar me aprimorando. Na época que eu jogava, fazia cursos on-line. Quando parei, continuei estudando gestão, finanças, governança", contou.

EM SÃO PAULO

Além do tetra com a Seleção, o ex-volante se destacou no Bragantino, onde foi campeão paulista (1990) e vice nacional (1991) e, principalmente, no Deportivo La Coruña. Na equipe galega, ganhou o titulo do Campeonato Espanhol em 2000 e duas Copas do Rei da Espanha (1995 e 2002).

Na FPF, Mauro tenta mesclar o conhecimento acadêmico com o da carreira no gramado. Como dirigente, foi um dos mentores da definição do limite de de inscritos (26) no Campeonato Paulista — com liberdade para utilização de atletas formados na base.

"É importante ter uma limitação de elenco. A Fifa está discutindo isso. Se não, o clube se endivida muito além do que é saudável", analisou o ex-volante, que também participou da implantação do registro de contrato de técnico para trabalho no futebol paulista.

"No Brasil, troca-se três vezes mais de técnico que na Itália, país europeu onde isso mais acontece. Se a gente não corrige problemas estruturais e não dá contunidade ao treinador, ele não consegue encontrar um esquema tático inovador, utilizar jogadores da base... Ele não pode jogar a sobrevivência a cada jogo", encerrou.

Com informação: Agência Brasil

 

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