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Ovos, manteiga, mariscos, enchidos, bacon, fígado. Estes têm sido os alimentos colocados, nos últimos anos, na lista negra dos ‘amigos’ do colesterol. Ao longo de várias décadas foram associados ao agravamento do mau colesterol e, por isso, a doenças cardiovasculares.
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Mas serão mesmo estes alimentos os maiores inimigos do colesterol? Não. Segundo o Daily mail, um número crescente de especialistas norte-americanos diz que não existe uma ligação comprovada entre estes (e outros) alimentos e os níveis perigosos de matéria gorda no sangue, responsável pela má fluidez e consequentes acidentes vasculares cerebrais ou ataques cardíacos.
Esta nova teoria está sendo debatida nos Estados Unidos e o governo de Barack Obama prepara-se agora para ‘rasgar’ a lista dos alimentos vistos, até agora, como ‘bicho-papão’ do colesterol. Deste modo, lê-se na publicação, vão deixar de existir anúncios de alerta sobre o consumo de determinados alimentos ou produtos por, alegadamente, serem prejudiciais ao coração.
Para Steven Nissen, médico da Cleveland Clinic, desfazer este mito com quase 40 anos “é a decisão certa”. “Temos tido orientações dietéticas erradas. E que erraram durante décadas”, disse, citado pelo Daily Mail.
Contudo, se os alertas sobre os perigos dos ovos, manteiga e afins para o colesterol e coração vão deixar de existir, os Estados Unidos mostram-se empenhados em levar a cabo uma campanha de aviso sobre os riscos do consumo elevado de açúcar (presente em quase todos os alimentos ingeridos diariamente e, muitas vezes, em excesso).