Papa saúda troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia realizaram a 07 de setembro a primeira troca de prisioneiros desde o início da guerra em 2014

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Mundo Papa Francisco 15/09/19 POR Notícias Ao Minuto

O papa Francisco saudou hoje o intercâmbio de prisioneiros realizado a 07 de setembro entre a Rússia e a Ucrânia e pediu "uma paz duradoura no leste da Ucrânia".

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"Na semana passada ocorreu a tão esperada troca de prisioneiros entre a Federação Russa e a Ucrânia. Fico feliz pelas pessoas libertadas, que puderam abraçar os seus entes queridos novamente, e continuo a orar por um fim rápido do conflito e por uma paz duradoura no leste da Ucrânia ", disse Francisco, após a oração do Angelus.

A Rússia e a Ucrânia realizaram a 07 de setembro a primeira troca de prisioneiros desde o início da guerra em 2014 no leste da Ucrânia, facto que foi descrito pelos dois governos como um "primeiro passo" para a normalização das relações.

Entre os 70 detidos libertados, 35 de cada parte, estava o cineasta Oleg Sentsov, Prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência da Câmara Europeia e condenado em 2015 a vinte anos de prisão pela Rússia que o acusa de dois ataques terroristas e de preparar um terceiro na península da Crimeia, anexado pela Rússia em 2014.

Em julho, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, propôs à Rússia trocar o cineasta ucraniano Oleg Sentsov, condenado a 20 anos de prisão por Moscovo, pelo jornalista Kirill Vyshinskiy, julgado por "alta traição" em Kiev.

No entanto, no passado dia 28 de agosto, um tribunal ucraniano libertou o jornalista Kirill Vyshinskiy, que estava detido há mais de um ano.

Kirill Vyshinskiy, de dupla nacionalidade ucraniana e russa, coordenador da redação de Kiev da agência estatal russa RIA-Novosti, estava detido desde que tinha sido julgado e condenado por acusações de traição, em maio de 2018, tendo agora saído em liberdade condicional.

No grupo estavam também os 24 marines ucranianos capturados no ano passado pela Rússia.

O conflito entre os dois países intensificou-se em 2014, quando a Rússia anexou a península da Crimeia. Desde então, dezenas de ucranianos e de russos foram detidos por acusações de traição ou de incitamento ao separatismo.

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