© Marcos Oliveira/Agência Senado
Esta terça-feira (17) foi marcada por um série de debates e reuniões no Senado para discutir o projeto sobre regras eleitorais. Mas ao final do dia chegou ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), uma proposta no mínimo polêmica: a instalação de uma câmera na sala onde os líderes se reúnem para discutir a pauta de votações.
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A sugestão surgiu justamente após alguns líderes assumirem compromissos na reunião e, no plenário, anunciarem algo diferente.
"Será tudo acompanhado e as bancadas vão conhecer os compromissos de seus líderes e resolver a situação com eles", disse Alcolumbre ao receber a sugestão.
"Vai também diminuir o grau de hipocrisia por aqui", respondeu Marcos Rogério (DEM-RO), autor da proposta, demonstrando indignação com a mudanças de postura de alguns líderes.
Ao final da reunião desta terça-feira, um outro grupo de senadores comemorou o resultado do encontro. Isso porque os parlamentares conseguiram fazer com que o Senado recuasse de pontos que restringiam a fiscalização de campanhas.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) integrava o grupo que comemorou o resultado da reunião.
"Não tem mudança alguma", disse a senadora, observando que, em relação ao valor do fundo, houve o compromisso de senadores de não apoiar a elevação do valor na comissão de Orçamento, onde o valor será decidido.
O senador Marcelo Castro (MDB) já se comprometeu a manter o valor de 2018, de R$ 1,7 bilhão.
Mas tudo pode ser mudado na Câmara. O projeto aprovado pelo Senado já foi levado nesta noite à Câmara dos Deputados.