Mundial de rugby começa no Japão com grandes potências

Serão 20 seleções na disputa do cobiçado título, entre elas a favorita Nova Zelândia, maior potência da modalidade

© Reuters

Esporte Rugby 19/09/19 POR Estadao Conteudo

O terceiro evento esportivo de maior audiência no mundo, atrás apenas da Copa do Mundo de futebol e dos Jogos Olímpicos, o Mundial de Rugby começa nesta sexta-feira, às 7h45 (de Brasília), com o duelo entre os anfitriões Japão e a Rússia. Mesmo antes de começar, a competição já é um grande sucesso, com todos os ingressos vendidos e projeção de 500 mil turistas estrangeiros para acompanhar ao vivo. No Brasil, a ESPN vai transmitir o torneio.

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Serão 20 seleções na disputa do cobiçado título, entre elas a favorita Nova Zelândia, maior potência da modalidade, e outras fortes equipes que podem chegar bem longe como Austrália, África do Sul, Irlanda, Inglaterra, País de Gales, França e Escócia. A Argentina também chega bem na competição e quer repetir a boa campanha da última edição, quando chegou às semifinais.

O Brasil não estará presente no evento e sonha conquistar a sua vaga inédita na próxima edição. "Tenho confiança de que em 2023 o Brasil estará na França disputando um Mundial pela primeira vez", explicou Eduardo Mufarej, presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e que estará no Japão representando a entidade.

"A CBRu vai ao Japão para a assembleia que congrega as uniões nacionais de  rugby  no dia 31 de outubro. Além disso, também realizaremos eventos locais como os 'Rugby Days' em parceria com a Japan House e o consultado do Japão em São Paulo", continuou o dirigente, lembrando que o Mundial vai até 2 de novembro, quando será disputada a decisão em Yokohoma.

Pela primeira vez a competição será disputada na Ásia e em um país de poucas tradições na modalidade. Mas os torcedores abraçaram o evento, que serve como um teste para grande público antes dos Jogos Olímpicos em Tóquio, em 2020. Todos os ingressos para as 48 partidas nos 12 estádios foram vendidos, gerando uma receita de US$ 323,5 milhões (R$ 1,32 bilhão).

Pela boa organização e empolgação dos torcedores, a expectativa é que este seja o Mundial de  Rugby mais bem-sucedida da história. Até por isso, as perspectivas dos japoneses é que o impacto econômico do evento seja superior a US$ 1,24 bilhão (R$ 5,08 bilhões). No campo, essa empolgação diminui, pois a seleção do país asiático não deve chegar tão longe.

Sem a presença do Brasil, o torcedor amante do rugby vai ter de escolher outra seleção para vibrar. Segundo Mufarej, uma curiosidade chama a atenção. "Eu destacaria que grande parte do contingente brasileiro tende a apoiar a Argentina, o que em outros esportes é quase impensável", comentou o presidente da CBRu.

Ele lembra que, pouco depois do Mundial no Japão, os principais atletas do evento estarão no Brasil. No dia 20 de novembro, os Tupis vão enfrentar os Barbarians, uma espécie de "time dos sonhos" mundial, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Será uma ótima oportunidade para o torcedor ver de perto os jogadores que vão brilhar nos gramados japoneses.

"Além do contingente de turistas e fãs brasileiros que irão ao Japão, cabe destacar que todas as partidas serão transmitidas ao vivo para o Brasil. Duas semanas após o término da Copa do Mundo as maiores estrelas daquela competição virão ao Brasil para vestir a camisa dos Barbarians contra a seleção brasileira", disse Mufarej.

No Brasil, a modalidade vem crescendo a cada ano e no mundo ganhou muita fama após o lançamento em 2009 do filme Invictus, que conta a história da vitória da África do Sul no Mundial de  Rugby  de 1995, quando Nelson Mandela teve uma participação relevante. Jogando em casa, a seleção não só venceu como ajudou a unir um país rachado pelo Apartheid.

FORMATO DE DISPUTA - Na primeira fase, o Mundial de Rugby terá 20 equipes divididas em quatro grupos. No A estão Irlanda, Escócia, Japão, Rússia e Samoa. O B conta com Nova Zelândia, África do Sul, Itália, Namíbia e Canadá. Já o Grupo C terá Inglaterra, França, Argentina, Estados Unidos e Tonga. E, por último, a chave D tem Austrália, País de Gales, Geórgia, Fiji e Uruguai.

As seleções se enfrentam no sistema todos contra todos dentro do próprio grupo e as duas mais bem colocadas de cada chave se classificam para as quartas de final. Nesta fase, os primeiros de cada chave enfrentam os segundos colocados, sendo A x B e C x D. Os vencedores fazem a semifinal e quem avançar disputará a decisão em Yokohama.

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