Número de aberturas de lojas no comércio desacelera no 1º semestre

Nos 6 primeiros meses do ano, foram abertas 3.328 lojas contra 4.999 no mesmo período de 2018 e 6.730 no 2º semestre do ano passado

© Reuters

Economia Comércio 20/09/19 POR Notícias Ao Minuto Brasil

O comércio brasileiro ganhou um adicional de 3.328 novas lojas no 1º semestre, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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O número refere-se a diferença entre aberturas e fechamentos de estabelecimentos comerciais com postos de trabalho e aponta uma desaceleração do ritmo de recuperação do setor, que viu fechar mais de 220 mil lojas no país entre 2015 e 2017.

O número de abertura líquida de lojas nos 6 primeiros meses do ano ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (4.999) e corresponde à metade das aberturas do 2º semestre de 2018 (6.730).

Dentre os segmentos dos varejos, os hiper e supermercados foram os que mais abriram novos pontos de atendimento no 1º semestre em números absolutos (+2.716), seguidos pelas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (+450) e pelo ramo de farmácias, drogarias e perfumarias (+397). Já as lojas de materiais de construção foram as que mais fecharam portas (-456). O resultado também ficou negativo nos ramos de móveis e eletrodomésticos (-162), informática e comunicação (-68) e combustíveis e lubrificantes (-58).

Regionalmente, os estados que mais abriram lojas de janeiro a julho foram São Paulo (+1.134), Paraná (+713) e Mato Grosso (+576). Por outro lado, Rio de Janeiro (-110), Bahia (-260) e Ceará (-313) fecharam estabelecimentos.

Para a CNC, a desaceleração da abertura de novas lojas é "reflexo do fraco nível de atividade da primeira metade de 2019".

"A crise no varejo brasileiro teve início em 2014, quando as vendas encolheram pela primeira vez em onze anos (-1,7% em relação ao ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE). Nos dois anos seguintes, o quadro se agravou, com o comércio apurando perdas reais de faturamento de 8,6% e 8,7% em 2015 e 2016, respectivamente. Assim, o setor acumulou retração de 20% no volumes de vendas naqueles três anos", observa a confederação.

 

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