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O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, negou hoje ter pressionado o presidente ucraniano, Vladímir Zelenski, para que investigue o filho de Joe Biden, ex vice-presidente dos EUA e atual candidato democrata.A reação do presidente dos EUA surge um dia depois de Biden, que está a disputar a nomeação democrata para as eleições presidenciais, ter exigido a Trump que divulgue o conteúdo de um telefonema em que teria pedido ao homólogo ucraniano que investigasse o seu filho, após o 'The Wall Street Journal' ter noticiado o caso.
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Na sua conta na rede social Twitter, Trump referiu que foi "uma conversa perfeitamente normal e rotineira" que teve com o líder da Ucrânia, garantindo que "não foi dito nada de errado".
O jornal, que citava fontes próximas do assunto, escreveu que durante essa conversa telefônica, Trump pediu várias vezes a Zelenski, que trabalhou com o seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, para que investigasse Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente.
"Ele [Trump] disse a Zelenski que deveria trabalhar [com Giuliani] sobre Biden, e que Washington quer saber" acerca das atividades do filho do agora candidato à presidência do partido democrata em 2020, segundo o 'The Wall Street Journal'.
Giuliani sugeriu repetidamente que quando era vice-presidente, Joe Biden tentou proteger uma empresa de gás natural ucraniana devido à relação próxima que o seu filho Hunter Biden mantinha com essa empresa.
Em comunicado divulgado na sexta-feira, Biden, que está a disputar a nomeação democrata para as eleições presidenciais, afirmou: "Se estas acusações são verdadeiras, então a vontade do Presidente Trump abusar do seu poder e humilhar o nosso país não conhece limites".
Neste texto, exigiu também que Trump "publique imediatamente a transcrição do telefonema em causa, para que o povo norte-americano possa julgar por si mesmo".