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O CEO da Disney, Bob Iger, explicou no seu mais recente livro - ‘The Ride of a Lifetime’ - porque a empresa nunca chegou a adquirir o Twitter, isto apesar de a empresa ter estado interessada numa aquisição da rede social em 2016.
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“Os problemas eram maiores daqueles que eu queria ter, maiores do que considerava responsável termos. Havia questões com a marca da Disney, todo o impacto da tecnologia na sociedade. A maldade é extraordinária. Gosto de olhar para o meu ‘feed’ do Twitter porque quero seguir 15, 20 diferentes assuntos. Então você entra e olha para as tuas notificações e está imediatamente a se questionar, porque estou fazendo isto? Porque me sujeito a esta dor? Tal como muitas outras plataformas, [o Twitter] tem a capacidade de fazer muito bem pelo nosso mundo. Mas também têm a capacidade de fazer muito mal. Não queria lidar com isso”, diz Iger no seu livro, numa passagem recolhida pelo The New York Times.
Foi sobretudo depois das eleições presidenciais norte-americanas no final de 2016 que o mundo ‘despertou’ para a realidade das ‘fake news’ e do impacto das redes sociais no mundo real. Foi nessa época que Iger percebeu que a ideia de adquirir o Twitter não seria a melhor para a marca da Disney, sobretudo com relação a valores familiares.