Bolsonaro deve assinar projeto de privatização da Eletrobras

"O presidente Bolsonaro assinando hoje", disse Bento Albuquerque

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Economia Governo 05/11/19 POR Estadao Conteudo

O governo federal deve entregar nesta terça-feira, 5, ao Congresso Nacional o projeto de lei de privatização da Eletrobras, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, à Globonews. "O presidente Bolsonaro assinando hoje o projeto eu levarei pessoalmente, hoje mesmo, para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia."

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Segundo Albuquerque, o governo federal não tem condições de continuar mantendo a estatal, responsável por 46% da transmissão e 30% da produção de energia no País. "A capacidade de investimento da Eletrobras, hoje, é de R$ 3,4 bilhões por ano, mas, apenas para manter essa fatia de mercado na qual opera, ela precisaria investir R$ 14 bilhões", disse o ministro.

De acordo com Albuquerque, a menos que o patamar de investimento anual suba, em dez anos a participação da empresa cairia para 15% da geração de energia e 35% da transmissão.

O ministro lembrou ainda que o governo federal não tem capacidade de aportar os recursos necessários para manter o patamar de participação da estatal. "O orçamento da União do ano que vem tem apenas R$ 19 bilhões para investimentos e, para manter a Eletrobras, seriam pelo menos R$ 9 bilhões. É inviável", ponderou.

Sobre o projeto, Albuquerque disse que o governo está "otimista" com seu andamento no Congresso e que já foram feitas conversas com várias lideranças para garantir o andamento do texto. "Nós queremos capitalizar a Eletrobras, para que ela se torne uma corporação e tenha condição de se manter nesse importante mercado."

Segurança energética

O ministro disse, ainda, que a segurança energética no final do ano está garantida e que não há problemas em vista para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo Albuquerque, o governo está discutindo com representantes do Congresso Nacional um programa de modernização do setor elétrico, cujo objetivo, além de aumentar a segurança, é garantir justiça tarifária. "Queremos que o consumidor pague tarifas compatíveis com seu poder aquisitivo e com o desenvolvimento sustentável da economia", afirmou.

O ministro não detalhou as ações do plano, mas disse que espera implementar, em breve, ações que já podem se refletir em benefícios para os consumidores no curto e no médio prazo.

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