Promotoria de São Paulo pede quebra de sigilos de Gabriel Chalita

Se a Justiça aceitar o pedido, será possível verificar se houve pagamento de propina de empresas contratadas pela Secretaria Estadual da Educação a Chalita

© DR

Política Secretário 24/06/15 POR Notícias ao Minuto

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Gabriel Chalita, secretário de Educação da gestão Fernando Haddad (PT), dando continuidade às investigações que o colocam como suspeito de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, peculato, fraude a licitação e formação de quadrilha, que teriam sido praticados quando ele foi secretário estadual da Educação, entre 2002 e 2005, no governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Chalita sempre negou as acusações.

PUB

Os promotores criminais também pediram que a medida alcance o empresário Chaim Zaher e outros funcionários públicos que trabalharam no período investigado. O Ministério Público considera a medida importante para continuar com as apurações do caso.

Se a Justiça aceitar o pedido, alegam os promotores, será possível verificar se houve pagamento de propina de empresas contratadas pela Secretaria Estadual da Educação a Chalita. A investigação quer confrontar os contratos da pasta e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada ao governo estadual, com as empresas investigadas.

Advogados de Chalita e de Chaim pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que a investigação fosse arquivada, pois seria baseada em uma apuração já trancada pela Justiça. As duas instâncias negaram.

Segundo o MPE, entre os alvos da investigação estão empréstimos de helicópteros e jatos para viagens particulares do então secretário estadual, doações ilegais de equipamentos eletrônicos e pagamento de 25% do valor do contrato firmado pela secretaria para compra de livros sem licitação.

Uma das principais suspeitas é que a reforma da cobertura dúplex de Chalita, comprada em 2005 e avaliada na época em R$ 4 milhões, foi paga com dinheiro de propina. Segundo o MPE, o custo total foi de US$ 600 mil. Só a automação e instalação do home theater saiu por US$ 79 mil, que teriam sido pagos por Zaher por meio de contas abertas em nome de empresas offshore.

O empresário é dono do grupo SEB (antigo COC), que engloba várias editoras que tiveram livros comprados pela secretaria. Ele também sempre negou qualquer tipo de irregularidade.

Requentada

A advogada Flávia Rahal, que defende Chalita, considerou o pedido de quebra de sigilo feito pelos promotores como "absurdo". Segundo ela, "não há fato novo algum a ser apurado, além daqueles que já foram objeto de inquérito policial arquivado pelo STF".

"O Ministério Público tenta iniciar suas investigações a partir de medida gravosa e midiática apenas para gerar a sensação de que tem o que investigar", afirmou. Os advogados de Chaim Zaher não foram encontrados pela reportagem. Com informações do Estadão Conteudo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Vídeo Há 10 Horas

Influenciadora digital agride mulher na rua em MG; veja vídeo

mundo Coreia do Norte Há 13 Horas

Coreia do Norte confirma míssil e promete reforçar "força nuclear"

fama Sean Diddy Combs Há 12 Horas

Imagens de videovigilância mostram rapper agredindo a ex-namorada

justica São Paulo Há 12 Horas

Professora e os dois filhos são mortos em SP; PM é suspeito

brasil CHUVA-RS Há 8 Horas

Submersa há 15 dias, cidade mais afetada do RS reabre casas a conta gotas

brasil Vídeo Há 11 Horas

Menino de 6 anos é salvo de apartamento em chamas no Rio Grande do Sul; veja vídeo

lifestyle Signos Há 13 Horas

Os cinco signos mais estranhos do zodíaco. Conhece alguém da lista?

mundo EUA Há 13 Horas

Motorista de 23 anos morre após ser atingida na cabeça por pedra nos EUA

brasil sul do brasil Há 12 Horas

Nova frente fria avança no Sul, e Inmet coloca parte do RS, Santa Catarina e Paraná em alerta

justica Pridão Há 11 Horas

Casal de influencers é preso por suspeita de movimentar R$ 20 milhões ilegalmente em jogo