© REUTERS
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales pediu hoje (14) ao papa Francisco e à Organização das Nações Unidas (ONU) que intercederam para "pacificar" o país em convulsão. Asilado no México, Morales condenou o governo dos Estados Unidos (EUA) por "reconfirmar o governo de fato"."Peço que organizações internacionais como a ONU, países amigos da Europa e instituições como a Igreja Católica (...) para nos acompanhar no diálogo para pacificar nossa querida Bolívia", escreveu o ex-presidente em um tuíte. "A violência ameaça a vida e a paz social", acrescentou.
PUB
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt"><p lang="es" dir="ltr">Pido a organismos internacionales como la <a href="https://twitter.com/hashtag/ONU?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#ONU</a>, países amigos de Europa e instituciones como la Iglesia Católica representada por el hermano <a href="https://twitter.com/Pontifex_es?ref_src=twsrc%5Etfw">@Pontifex_es</a> acompañarnos en el diálogo para pacificar nuestra querida Bolivia. La violencia atenta contra la vida y la paz social</p>— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) <a href="https://twitter.com/evoespueblo/status/1194827424955084801?ref_src=twsrc%5Etfw">14 de novembro de 2019</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Pouco antes, Morales havia condenado a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, "de reconhecer o governo de fato e autoproclamado pela direita". "Depois de impor [Juan] Guaidó [presidente do Parlamento da Venezuela], ele agora proclama [Jeanine] Áñez [na Bolívia]. O golpe que causa a morte de meus irmãos bolivianos é uma conspiração política e econômica que vem dos Estados Unidos", afirmou.
Evo Morales renunciou à presidência da Bolívia no domingo passado (10) e denunciou um golpe de estado "político, cívico e policial" contra ele. Horas depois de renunciar, viajou para o México, graças a um asilo político concedido pelo governo de Andrés López Obrador.
Com informação: Agência Brasil