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A 'BBC' revelou que algumas das estudantes sequestradas na Nigéria, há mais de um ano, teriam sido forçadas a se juntarem ao grupo militante islâmico conhecido como Boko. Além disso, elas, agora, são usadas para aterrorizar outros reféns e sendo obrigadas a executarem pessoas.
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De acordo com a reportagem da 'BBC', três mulheres afiramram que passaram por uma "lavagem cerebral". Uma delas, de 17 anos, escapou e relatou que foi forçada a se casar e agora está grávida do militante. "Eles disseram para que a gente se preparasse, que eles iriam nos casar"´, contou. "Eles voltaram com quatro homens. Eles cortaram a garganta deles na nossa frente. Então, disseram que isso aconteceria com qualquer garota que se recusasse a se casar", continuou ela, que ainda revelou ter sido estuprada várias vezes.
O grupo Anistia Internacional diz ter conhecimento de outras reféns que foram treinadas e forçadas a lutar pelo grupo. "A abdução e brutalização de jovens mulheres e garotas parece ser parte das operações do Boko Haram", disse Netsanet Belay, diretor da Anistia Internacional para a África.
O ataque na escola em Chibok gerou comoção internacional e a campanha "#bringbackourgirls".