Valor da cesta básica cai em 15 das 18 capitais pesquisadas

De acordo com o Dieese, a carne aumentou em 16 cidades

© DR

Economia Dieese 07/07/15 POR Notícias ao Minuto

O preço da cesta básica caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas em junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostra que as maiores quedas foram verificadas em Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). Nos últimos 12 meses, as 18 cidades acumulam alta, com destaque para Salvador, Campo Grande e Belém. Essas capitais registraram variações acima de 10%.

PUB

Em junho, São Paulo continuou liderando com a cesta de maior custo (R$ 392,77), seguida de Florianópolis (R$ 386,10), Porto Alegre (R$ 384,13) e Rio de Janeiro (R$ 368,71). Os menores valores médios para os itens básicos de consumo foram observados em Aracaju (R$ 275,42), Natal (R$ 302,76) e João Pessoa (R$ 309,48). Carne bovina, leite, pão francês, batata e manteiga apresentaram predominância de alta.

A carne, por exemplo, aumentou em 16 cidades, com taxas entre 0,05% (Brasília) e 4,69% (Florianópolis). Ocorreu recuo apenas em Fortaleza (-1%) e Vitória (-0,67%). Em 12 meses, o preço da carne subiu em todas as cidades, com variação entre 10,55% (Vitória) e 24,30% (Campo Grande).

De acordo com o Dieese, “a oferta de carne continua restrita, por conta do aumento da exportação e dos altos custos de reposição de bezerros, o que mantém os altos patamares de preço”.

Em sentido contrário, o preço do tomate caiu em 15 cidades no período. Belo Horizonte (-44,10%), Rio de Janeiro (-41,90%) e Vitória (-35,66%) registraram os maiores recuos. Nos últimos 12 meses, seis cidades apresentaram redução e em 12 ocorreu alta nos preços.

“Como a colheita da safra de inverno começou a abastecer o mercado, houve redução no preço do fruto”, apontou o Dieese. O feijão também se destacou entre os produtos com queda no preço. O tipo carioquinha só não diminuiu em Manaus (0,56%).

Segundo a Constituição, o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência. Para o Dieese, em junho o mínimo ideal deveria ser R$ 3.299,66. O valor equivale a 4,19 vezes o mínimo atual, de R$ 788. Esse cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (São Paulo) para uma família de quatro pessoas.

Em maio, o salário mínimo necessário correspondeu a R$ 3.377,62, o que equivalia a 4,29 vezes o piso vigente. Em junho do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.979,25 ou 4,11 vezes o salário mínimo da época (R$ 724). Com informações da Agência Brasil.  

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Óbito Há 13 Horas

Morre o Presidente do Irã Ebrahim Raisi em tragédia de avião

fama Saúde Há 12 Horas

Tony Ramos é submetido a nova cirurgia após novos hematomas no crânio

tech Espaço Há 12 Horas

Saiba o que a cor diz sobre o meteoro que iluminou os céus de Portugal

fama Fake News Há 11 Horas

Instagram sinaliza como 'fake news' postagem de Regina Duarte sobre o RS

politica Justiça Há 12 Horas

STF: entenda por que ministros indicados por Bolsonaro votaram contra seu salvo-conduto

esporte Morte Há 13 Horas

Zagueiro de 19 anos morre vítima de infarto antes de jogo no Pará

fama Guilherme Leon Há 10 Horas

Cantor sertanejo morre um dia depois de assinar contrato com gravadora

fama Televisão Há 13 Horas

Fátima Bernardes aceita dançar com Antonio Banderas na final da Dança dos Famosos

brasil Rio Grande do Sul Há 12 Horas

Ônibus são incendiados na região central de Porto Alegre

fama Saúde Há 5 Horas

Susana Vieira diz ter leucemia incurável, mas está 'em paz'