Bolsonaro chama Greta de 'pirralha' e diz ser contra desmatamento

"A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí. Pirralha", disse Bolsonaro

© REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo) 

Política Meio Ambiente 10/12/19 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (10) o espaço dado pela opinião pública à ativista sueca Greta Thunberg, 16, que tem ganhado destaque mundial na luta pela mitigação das mudanças climáticas.

PUB

Na entrada do Palácio do Alvorada, onde parou para cumprimentar um grupo de eleitores, ele chamou a jovem ambientalista de "pirralha" ao ser perguntado sobre o assassinato de dois indígenas da etnia guajajara no sábado (7), no Maranhão.

A garota disse que as populações indígenas têm sido mortas no Brasil por proteger a floresta amazônica. Desde 2013, os guajajaras atuam para a repressão a crimes ambientais, em um grupo chamado "Guardiões da Floresta".

"Qual o nome daquela menina lá? De fora, lá? Greta. A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí. Pirralha", disse Bolsonaro.

O presidente afirmou que "qualquer morte preocupa" no país e que o governo federal quer fazer cumprir a lei e reduzir o desmatamento ilegal no país. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o Brasil bateu o recorde do desmatamento na Amazônia desta década.

"Preocupa, qualquer morte preocupa. Nós queremos cumprir a lei, somos contra o desmatamento ilegal, somos contra a queimada ilegal. Tudo que for contra a lei nós somos contra", disse.

Na segunda-feira (9), o ministro da Justiça, Sergio Moro, anunciou portaria que autorizou o envio da Força Nacional para a segurança de índios no Maranhão. A medida, no entanto, excluiu a terra indígena que apresenta o maior número de invasões, roubos de madeira e caça ilegal.

A iniciativa deixa de fora a Terra Indígena Arariboia, com 413 mil hectares e 12 mil índios, que vive um clima de tensão e ameaças veladas desde o dia 1º de novembro, quando Paulo Paulino Guajajara foi morto com um tiro por um invasor.

O governo do Maranhão teve de tirar às pressas de Arariboia três "guardiões" ameaçados. Desde então, os principais líderes indígenas da região cobram apoio do governo federal para garantir mais segurança.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama A Grande Conquista 2 Há 22 Horas

Ex-Polegar pega faca durante discussão e é expulso de reality

politica Arthur Lira Há 23 Horas

Felipe Neto é autuado por injúria em inquérito aberto a pedido de Arthur Lira

justica Paraíba Há 10 mins

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

fama SAMARA-FELIPPO Há 19 Horas

Filha de Samara Felippo é alvo de racismo em escola, diz site

fama Iraque Há 22 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

brasil MORTE-SP Há 18 Horas

Morte de jovem após deixar sauna gay causa pânico; relembre histórico

economia REINHART-KOSELLECK Há 22 Horas

Quem é o historiador lido por Haddad após bronca de Lula

fama Marla Adams Há 23 Horas

Atriz Marla Adams morre aos 85 anos

esporte Campeonato Brasileiro Há 22 Horas

Bahia bate o Grêmio, e Renato Gaúcho abandona o campo no fim do jogo

fama Peculiares Há 17 Horas

As manias mais estranhas dos famosos! Você tem alguma delas?