Conselho da Azul aprova joint venture com TAP

A Azul já tem hoje 47% de participação na TAP

© Reuters

Economia Negócios 11/12/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A companhia aérea Azul anunciou nesta terça-feira (10) que seus conselhos de administração e de investidores aprovaram a criação de uma joint venture com a portuguesa TAP.

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A união das companhias viabilizaria a ampliação de conexões e voos para a Europa e também a unificação de programas de milhagem, por exemplo. A Azul já tem hoje 47% de participação na TAP.

Segundo John Rodgerson, diretor-executivo da Azul, a joint venture tem o objetivo maior de coordenar horários de decolagens e pousos no âmbito do plano de expansão da empresa, que deverá crescer cerca de 20% neste ano. 

"A Azul já voa duas vezes por dia para Lisboa e voa para Porto. Já a TAP voa para 11 cidades brasileiras", afirmou a jornalistas. 

A união das companhias ainda precisa ser aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pelo Cade (órgão antitruste) no Brasil, e necessita do aval de reguladores europeus. O processo deverá demorar cerca de seis meses, estima Abhi Shah, vice-presidente de Receitas da Azul.

"Podemos ter benefícios alinhados para os clientes, como programa de fidelidade, sala VIP alinhada. Talvez 2020 seja um pouco cedo para ter todos os benefícios, mas teremos mais destinos para Europa no próximo ano", afirmou.

A aérea brasileira também confirmou estar em conversas com United, Avianca e Copa sobre a possibilidade de ingressar na joint venture que as três companhias estrangeiras têm para operações na América Latina. O acordo das estrangeiras não abrange hoje as operações brasileiras.

"O que complica isso [as tratativas] é que Azul está em fase de crescimento e as outras empresas, não. A Azul hoje não será a mesma empresa daqui a cinco anos. Precisamos debater os planos para cinco anos juntos. Temos reuniões marcadas neste mês e em janeiro também", disse o diretor-executivo, John Rodgerson.

A Azul prevê investir R$ 6 bilhões anuais pelos próximos três anos. A companhia receberá 31 aeronaves novas em 2020 e prevê inaugurar seis novas bases de operação, cinco delas no Brasil.

Com a troca de frota da aérea, a Azul deverá ter como principais aviões o Embraer E2 e o Airbus A321 e A320neo. O Embraer E195, que hoje é o principal avião da frota, deverá ser plenamente substituído até 2023.

Segundo a empresa, os novos aviões têm custo menor por assento e viabilizam operações em cidades menores que antes não eram lucrativas.

"São pelo menos duas aeronaves novas por mês, com mais assentos e que voam mais horas por dia", disse Rodgerson.

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