© Reuters
O cabo Raúl Montachana foi ferido e transferido a um hospital, onde permanece estável.
PUB
O chanceler não informou o nome do grupo que participou do confronto, mas disse que os indivíduos não obedeceram ao aviso do comando de baixar as armas e se entregar. Ele disse que pediu ao governo colombiano que reforce a segurança na região. “Solicitamos mais controle para que não aconteçam ataques armados em nossa fronteira. Seremos implacáveis na defesa do território equatoriano”, disse.
O governo colombiano ainda não se pronunciou sobre a identidade do grupo, mas a imprensa colombiana diz que guerrilheiros da Frente 48 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) – que atuam na região – teriam atacada a unidade de segurança de fronteira equatoriana.
A equipe equatoriana atuava na detenção de entradas irregulares no território do país. O governo do Equador informou que cinco pessoas do grupo colombiano foram mortas no combate e que dois deles foram detidos e estão sob custódia equatoriana para serem entregue à Colômbia.
A fronteira é fluvial, separada pelo Rio Putumayo. Na mesma região, o Exército colombiano matou Raúl Reyes em 2008, na época um dos líderes das Farc. O incidente gerou uma crise diplomática entre os dois países, devido a entrada de militares colombianos em território do Equador. Atualmente o governo equatoriano tem mais de 8 mil homens que fazem a patrulha da fronteira entre os dois países.