UE e FAO anunciam combate à insegurança alimentar

Os programas serão executados em, pelo menos, 35 países

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Mundo Fome 20/07/15 POR Notícias Ao Minuto

A União Europeia (UE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) anunciaram hoje novos programas para fomentar a segurança alimentar e nutricional, a agricultura sustentável, e a resiliência, segundo comunicado enviado à Lusa.

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Os programas serão executados em, pelo menos, 35 países.

As medidas foram anunciados numa reunião entre o Comissário da UE para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, e o Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva, durante a 3ª Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento, que se realizou na capital da Etiópia, Adis Abeba.

A UE deverá contribuir com 50 milhões de euros e a FAO com 23,5 milhões de euros para esta iniciativa, que será realizada em função da procura, segundo um comunicado da FAO. Para Nevem Mimica "esta iniciativa será crucial no apoio dos países parceiros e organizações regionais ao reunir meios políticos, técnicos e financeiros para o objetivo comum de reduzir a insegurança alimentar e nutricional, e contribuirá também para fortalecer a parceria entre a União Europeia e a FAO".

Por outro lado, Graziano da Silva considerou que "esta nova fase" na parceria com a UE "reforçará em larga escala a capacidade da FAO de trabalhar com os governos para ajudá-los a adquirir dados e informação de que necessitam para desenvolver e implementar políticas eficientes, destinadas a abordar as causas primárias da fome e para a criação de resiliência a situações de choque e crises".

A nova iniciativa consiste em dois programas interligados, de cinco anos: O serviço de Impacto da Segurança Nutricional, Resiliência, Sustentabilidade e Transformação (FIRST, na sigla em inglês); e o programa de Informação para a Segurança Alimentar e Nutricional e Resiliência para a Tomada de Decisão (INFORMED, na sigla em inglês).

De acordo com o último relatório de insegurança alimentar da ONU, cerca de 800 milhões de pessoas no mundo ainda passam fome e um número mais elevado não tem acesso a uma alimentação saudável.

A erradicação da fome até 2030 irá requerer um investimento anual adicional de 267 bilhões de dólares (848 bilhões de reais), em áreas rurais e urbanas, e em proteção social, segundo cálculos publicados num relatório conjunto da FAO, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e Programa Mundial para a Alimentação. A UE - um dos maiores doadores da FAO - juntou-se à Organização como membro em 1991. Em 2004, a UE e a FAO tornaram-se parceiros estratégicos.

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