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O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, questionou, nesta terça-feira, 7, por meio de sua conta no Twitter, a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos relacionados à investigação sobre esquemas de corrupção na Petrobras.
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"Quantas pessoas o Supremo condenou até agora na Lava Jato, quase 6 anos depois? O esquema era político partidário, permeado de muitos detentores de foro privilegiado", indagou Deltan.
Ele repercutiu um comentário de seu colega, o procurador Roberson Pozzobon, que também integra a força-tarefa da Lava Jato, sobre entrevista do ministro do Supremo Ricardo Lewandowski ao jornal espanhol El País. O ministro declarou que as "operações foram extremamente seletivas".
Em seu Twitter, Pozzobon afirmou: "A verdade é que com a decisão do #STF que impôs o fim da prisão em segunda instância as solturas não foram nem um pouco seletivas. Os oligarcas condenados foram soltos de maneira ampla e abrangente."
O procurador se refere ao julgamento que se encerrou em novembro, na Corte, em que os ministros, por 6 a 5, decidiram mudar o entendimento vigente desde 2016 e decretar a inconstitucionalidade da execução de penas após decisões de segundo grau.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en"><p lang="pt" dir="ltr">Quantas pessoas o Supremo condenou até agora na Lava Jato, quase 6 anos depois? O esquema era político partidário, permeado de muitos detentores de foro privilegiado. <a href="https://t.co/vd1OQZJUml">https://t.co/vd1OQZJUml</a></p>— Deltan Dallagnol (@deltanmd) <a href="https://twitter.com/deltanmd/status/1214632330993778693?ref_src=twsrc%5Etfw">January 7, 2020</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>