Minas registra segunda morte suspeita por contaminação de cerveja

A família da mulher informou às autoridades de saúde que ela tomou a cerveja Belorizontina.

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Brasil nova vítima 14/01/20 POR Estadao Conteudo

Uma mulher de 60 anos pode ser a segunda pessoa a morrer em Minas Gerais contaminada pela substância dietilenoglicol que, conforme investigação da Polícia Civil, foi encontrada em lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela empresa Backer. A mulher é moradora de Pompéu, na região central do Estado, e esteve em dezembro no bairro Buritis, na capital mineira, onde foram identificadas as primeiras contaminações. A morte ocorreu em 28 de dezembro, mas as suspeitas de que seja mais um caso de contaminação só foram reveladas nesta terça-feira, 14, em nota da prefeitura da cidade.

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A família da mulher informou às autoridades de saúde que ela tomou a cerveja Belorizontina. Os sintomas apresentados pela mulher são os mesmos de outras pessoas que podem ter ingerido a bebida e passado mal, como problemas de ordem neurológica e insuficiência renal. Na nota, a secretária municipal de Saúde, Fernanda Guimarães Cordeiro, afirma que "compete às autoridades hierarquicamente superiores o desenrolar dos fatos."

A primeira vítima a falecer com suspeita de contaminação pela substância foi um homem de 55 anos, morador de Ubá, na Zona da Mata, que também esteve em dezembro no bairro Buritis e consumiu a cerveja Belorizontina. A morte ocorreu em Juiz de Fora, no dia 7 de janeiro.

A Polícia Civil voltou na manhã desta terça-feira à fábrica da Backer, no bairro Olhos D'Água, região oeste da capital. Na segunda-feira, 13, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que já havia interditado a planta, proibiu a Backer de comercializar seus produtos e mandou a empresa recolher toda sua produção no mercado. A fábrica deverá se posicionar ainda nesta terça sobre como será esse procedimento.

Laudos da Polícia Civil apontaram a presença da substância dietilenoglicol em três lotes da Belorizontina. Houve a confirmação ainda da presença de monoetilenoglicol na fábrica. Ambas substâncias são utilizadas no processo de refrigeração da produção. Segundo a Polícia Civil, ambas são altamente tóxicas.

Atualização mais recente da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, divulgada nesta terça-feira, 14, afirma terem ocorrido até o momento 17 casos de intoxicação pelo dietilenoglicol. Do total, uma é mulher e 16, homens.

Em entrevista, a diretora de marketing e sócia-proprietária da Backer, Paula Lebbos, afirmou que ninguém deve consumir a cerveja suspeita de contaminação. "Não bebam a Belorizontina. Seja de que lote for", disse.

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