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Passar horas a fio exposto ao sol não é saudável mas continua a ser um hábito de muitas pessoas durante o verão, em especial nos dias de mais calor e em que a radiação ultravioleta é mais intensa.
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A consequência mais imediata da exposição solar excessiva é a insolação da pele, mas existem várias formas de atenuar este efeito, diz a dermatologista Justine Hextall ao Daily Mail.
A primeira, e mais óbvia, é procurar uma sombra assim que a pele começar a ficar vermelha, quente ou com algum tipo de ardor. Aplicar protetor solar nestas situações e permanecer no sol é um erro e um risco, uma vez que existe uma forte possibilidade de a pele começar a dar sinais alérgicos.
Para evitar as dores, os calafrios e o inchaço da pele é recomendado um refrescamento da mesma. De acordo com a especialista, ao refrescar a pele, o corpo deixa de responder ao processo inflamatório, deixando, assim, de existir dor ou ardor. Uma ducha de 20 minutos de água fria pode ser a solução, mas sem que seja usado qualquer sabão ou gel de banho. Água simples é o melhor ou então produtos ricos em aveia.
A insolação não afeta apenas o exterior do corpo. Pelo contrário: uma exposição excessiva ao sol faz libertar moléculas nocivas que aumentam os riscos de câncer. Para evitar um alastramento exagerado, a dermatologista sugere a aplicação na pele de panos molhados em chá verde gelado (cerca de quatro a cinco saquinhos por recipiente).
Quando a pele fica queimada demais, os níveis de hidratação caem. Para a hidratar é recomendado o uso de cremes à base de glicerina, camomila ou aloe vera, pois ajudam a reduzir a inflamação. Diz o Daily Mail que em caso de insolação não deve ser usado creme do tipo vaselina.
Beber muita água, usar roupas de algodão e ter mais cuidado com os horários de exposição ao sol são as últimas recomendações de Justine Hextall.