Crise da água faz Rio adiar início das aulas na rede municipal

As aulas seriam reiniciadas nesta quarta (5), mas os alunos só devem voltar às salas na quinta (6).

© Pixabay 

Brasil SANEAMENTO-RIO 04/02/20 POR Folhapress

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu adiar o início do ano letivo na rede municipal por causa da suspensão das operações na estação de tratamento de água do Guandu, ocorrida nesta segunda-feira (3) após a detecção de detergente na água.

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As aulas seriam reiniciadas nesta quarta (5), mas os alunos só devem voltar às salas na quinta (6).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a decisão foi tomada porque muitas das mais de 1.500 escolas municipais estão sem água.

A interrupção foi anunciada no fim da tarde, como medida preventiva após a detecção de elevada concentração de detergente no Sistema Guandu, que abastece cerca de nove milhões de pessoas na região metropolitana do Rio – 70% da população da área.

Por volta das 9h desta terça (4), as operações foram retomadas, mas a Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto) deu um prazo de 72 horas para que o abastecimento esteja completamente restabelecido.Diante da falta de água, a Agenersa (agência que regula os serviços de energia e saneamento do estado) decidiu impor prioridades no abastecimento – em primeiro lugar, devem ser atendidos hospitais e unidades de saúde, escolas, creches, unidades de tratamento de idosos, presídios e "demais áreas sensíveis.

Se necessário, diz a agência a Cedae deverá usar carros-pipa. A empresa terá também que enviar relatórios diários sobre o abastecimento e realizar manobras na rede para reorganizar o abastecimento à população.

Há cerca de um mês a região metropolitana do Rio convive com problemas na qualidade da água, que sai das torneiras com gosto e cheiro de terra, resultado da presença da substância geosmina no reservatório.O problema levou à demissão do diretor de Saneamento e Grande Produção da estatal, Marcos Chimelli, e é alvo de investigações da Polícia Civil. Nesta terça, agentes estiveram na Cedae para apurar também a presença do detergente no sistema.

Em parceria com o Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente), coletaram amostras da água para tentar identificar a origem do produto. A delegada Josy Lima, porém, disse que não há previsão para o resultado das análises.

A crise da água resultou em derrota importante na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para o governador Wilson Witzel, que teve rejeitada uma indicação para a Agenersa (agência que regula os setores de energia e saneamento no estado).

A Comissão de Normas Internas e Proposições Externas da Alerj avaliou que o indicado, Bernardo Pegoraro, não cumpre os requisitos mínimos para ocupar o cargo, já que não comprovou dez anos de experiência em área compatível com as atribuições.

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