De olho em Tóquio, Robert Scheidt busca evolução da classe Laser

Antes da primeira competição de 2020, Scheidt analisou a temporada em que garantiu vaga para disputar a sétima Olimpíada na carreira, recorde entre os atletas brasileiros.

© Benoit Tessier / Reuters

Esporte Tóquio 2020 06/02/20 POR Estadao Conteudo

Um das grandes esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o velejador Robert Scheidt entra na disputa do Mundial da classe Laser, a partir da próxima terça-feira, em Melbourne, na Austrália, em busca de evolução em mais uma etapa de preparação para o maior objetivo da temporada. "Esse campeonato será muito importante, pois os melhores do planeta estarão na água. Sigo trabalhando em busca da melhor velejada para lutar pelo pódio no Japão", afirmou.

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Antes da primeira competição de 2020, Scheidt analisou a temporada em que garantiu vaga para disputar a sétima Olimpíada na carreira, recorde entre os atletas brasileiros. "O ano de 2019 marcou meu retorno à classe Laser após quase três anos ausente, desde os Jogos do Rio-2016. Foi um período de readaptação para as novas técnicas, nova geração e nova mastreação. Agora, mastro e vela são diferentes. Cumpri o objetivo principal que foi fazer o índice para Tóquio, mas é o momento de buscar evolução. Vou trabalhar para velejar entre os tops, melhorando meu nível", explicou.

No retorno à vela olímpica, Scheidt disputou quatro grandes competições. A última foi o Ready Steady Tokyo, no final de agosto de 2019, em Enoshima, quando terminou em 10° lugar, chegando à "Medal Race" pela primeira vez desde que decidiu interromper a aposentadoria da classe Laser. Antes, havia feito história ao garantir índice para os Jogos de Tóquio-2020 com o 12.° lugar no Mundial da classe Laser de 2019, em Sakaiminato, no Japão.

Além das competições em águas japonesas, o bicampeão olímpico, de 46 anos, chegou próximo da regata da medalha no Troféu Princesa Sofia, na Espanha, e na Semana de Vela de Hyères, na França. Agora vai competir na Austrália para carimbar o passaporte olímpico, pois ainda precisa esperar a convocação final para a delegação brasileira.

De acordo com o critério da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ele só perde a vaga para os Jogos Olímpicos se outro atleta do Brasil subir ao pódio neste Mundial da classe Laser. Segundo informações da organização do campeonato, além de Scheidt, o Brasil terá apenas mais um representante em Melbourne: Gustavo Nascimento, de 24 anos.

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