Peixe deve ficar até 2,5% mais caro na Semana Santa, aponta pesquisa

A compra antecipada é um meio de garantir o melhor preço.

© Pixabay

Economia Semana Santa 12/02/20 POR Estadao Conteudo

O preço do peixe na Semana Santa - que este ano acontece de 5 a 11 de abril - deve ter aumento entre 0,5% e 2,5%, segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A variação está dentro da média histórica do período.

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Peixe que menos aumentou durante o ano de 2019, o cação deve aumentar entre 1,5% e 1,9% no período. A merluza deve registrar alta de 0,5%, enquanto o camarão pode subir entre 0,9% e 1,9%.

O economista Thiago Berka destaca que a compra antecipada é um meio de garantir o melhor preço. "Durante a Semana Santa, algumas promoções podem até acontecer, mas, por se tratar de um produto sazonal e importado, o supermercado já sabe até onde podem ir os descontos, já que precisa garantir que não irá ter perdas", indica.

Carnes

Em janeiro, as carnes bovinas tiveram queda, em média, de 5,32%, mas alguns cortes registram deflação maior, casos de patinho (-10,78%), filé mignon (-8,87%), coxão duro (-8,71%), contrafilé (-7,81%), fraldinha (-6,88%) e coxão mole (-6,51%).

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/Fipe, o mês de janeiro registrou uma inflação de 0,73% - menor que jan/2019 (0,98%). No ano passado, o setor fechou com a inflação em 5,73% sendo que em dezembro o índice foi de 2,41%. O motivo da queda para o consumidor, segundo a associação, está no preço da arroba, que caiu de R$ 231 para R$ 193.

Usadas como substitutas da carne bovina por muitos brasileiros, a carne suína registrou aumento de 2,34% em janeiro, desacelerando o ritmo de aumento, que foi de 5,4% e 15% em novembro e dezembro, respectivamente. No caso das aves, o preço subiu 1,98% em janeiro ante 6% e 8,53% dos dois últimos meses de 2019.

Campeão de inflação

Em janeiro, o campeão de inflação foi o maracujá (27,81%), seguido pela cenoura (22,76%), segundo a APAS, por conta das chuvas que atingiram Minas Gerais e afetaram os produtores em São Gotardo - forte produtor do Estado.

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