Grávida de 8 meses é morta a facadas no meio da rua na zona leste de SP

Segundo imagens de uma câmera de monitoramento, Suely atravessa a rua, perseguida pelo homem, que a alcança a mulher e a arrasta para a calçada

© DR

Justiça Morte 22/02/20 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A boliviana Suely Claudia Fernandez Argani, 24 anos, foi morta a facadas, após uma discussão com seu ex-marido, de 30 anos, também boliviano, por volta das 7h20 desta sexta-feira (21) no Jardim Brasil (zona norte da capital paulista). A vítima estava grávida de oito meses. O bebê, do sexo masculino, também morreu. O suspeito do crime não havia sido preso até a conclusão desta reportagem. A mulher tinha três filhos.

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Este é o segundo feminicídio (quando a vítima é morta por ser mulher) registrado na capital paulista em pouco mais de 24 horas.

Segundo imagens de uma câmera de monitoramento, Suely atravessa a rua, perseguida pelo homem, que a alcança a mulher e a arrasta para a calçada. Na sequência, ele dá ao menos dez facadas na boliviana, sendo a maioria na região do pescoço da mulher. Após a violência, o suspeito vai embora caminhando.

A reportagem apurou que o homem foi até uma igreja evangélica, onde teria discutido com Suely instantes antes de a esfaquear. Depois voltou ao templo para pedir ajuda à vítima e fugiu. 

As imagens também mostram Suely, já ferida, pedindo socorro aos carros que passam pela avenida Mendes da Rocha, altura do número 784. Porém, ela é ignorada, inclusive por um ciclista, que passa ao lado da boliviana. 

Por fim, as imagens mostram a vítima se levantando e caminhando com dificuldade, até sumir. A Polícia Militar afirmou que a boliviana foi encontrada, já sem vida, perto do local onde foi esfaqueada. 

O 73º DP (Jaçanã) investiga o que teria motivado o crime, registrado como feminicídio.  Feminicídios crescem na capital e no estado de SP Os casos de feminicídio subiram na capital paulista e no estado de São Paulo, respectivamente, 51,7% e 33,8%. Os dados são da SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB). 

Foram 29 casos na capital em 2018 e 44 no ano passado. Já no estado foram registradas 136 ocorrência em 2018 e 182 em 2019.

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