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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, abordou, na habitual conferência de imprensa diária sobre a atualização dos dados relacionados com o novo coronavírus, à descida histórica dos preços do petróleo, que esta segunda-feira foi negociado pela primeira vez na história abaixo de zero.
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A queda hoje verificada é atribuível a razões técnicas - o período de negociação dos contratos para entrega de petróleo em maio está perto do seu fim, o que reduz o seu volume e pode exacerbar a variação da cotação.
Mas os preços para entregas para meses posteriores, que tiveram maiores volumes negociados, também caíram. Por um lado, a procura de petróleo colapsou e, por outro, as instalações de armazenagem do petróleo estão quase cheias.
Ainda assim, Trump anunciou que os Estados Unidos aponta para o facto do país ir encher as reservas de petróleo.
"Considerando o preço baixo recorde de petróleo, que viram - está a um nível muito interessante para muitas pessoas - vamos encher as nossas reservas nacionais de petróleo, as nossas reservas estratégicas. Estamos a planear colocar 75 milhões de barris nessas reservas", referiu Trump.
No que toca ao já anunciado plano de reabertura da economia norte-americana, o presidente dos Estados Unidos sublinhou que os Governadores de vários estão "estão a pensar na fase 1 e anunciar planos para o ressurgimento económico — porque vamos tê-lo". Ainda assim, o chefe de Estado lembrou que os norte-americanos terão de "manter vigilância apertada e continuar a praticar medidas de higiene cautelosas, distanciamento social e outras medidas de prevenção que já destacámos e que conhecem bem".
O presidente norte-americano anunciou também que espera que esta terça-feira o Senado vote um pacote de apoio à economia que prevê "75 mil milhões para hospitais e outras instituições e prestadores de saúde, cujos trabalhadores tiveram grandes rombos financeiros nas semanas recentes."