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Os moradores não sabem, mas todo lixo de Iguape, no interior de São Paulo, percorre 218km pela Régis Bittencourt, até a Grande São Paulo. Já o lixo de Igarapava, Arapeí e Bananal atravessam as fronteiras estatais e terminam em Uberaba, Minas Gerais, e Barra Mansa, Rio de Janeiro.
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Esses são alguns exemplos dos municípios que aparecem no levantamento feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, que mostra que 235 cidades despejam seu lixo a centenas de quilometros de distância, em aterros particulares de empresas de saneamento de outros municípios. Outras dez prefeituras destinam seu lixo a aterros públicos de cidades vizinhas.
A razão dada pelas prefeituras em causa é a de que não há verba para manter aterros prórpios ou fazer o despejo do lixo em locais adequados, conforme exigido pela fiscalização. Há também as cidades próximas a mananciais e áreas vegetais que também impossibilitam o despejo local.